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Por — Brasília

A Associação Brasileira de Internet (Abranet), que reúne empresas de maquininhas e meios de pagamento, vai aderir nesta quinta-feira ao programa Celular Seguro, do governo federal, que promete barrar de forma rápida o acesso de criminosos a aparelhos roubados.

A adesão da Abranet à ferramenta do governo será formalizada em cerimônia no Palácio da Justiça, em Brasília, na tarde desta quinta-feira.

O aplicativo do Celular Seguro (para Android e iOS) já está disponível. O site é celularseguro.mj.gov.br. Segundo o Ministério da Justiça, o aplicativo teve mais 275 mil cadastros de usuários em menos de 24 horas após o seu lançamento, nesta terça-feira.

A ferramenta funciona como uma espécie de "botão de segurança" para os casos de roubos ou furtos. Por meio do programa, é possível bloquear dados e aplicativos de aparelhos telefônicos.

A Abranet tem mais de 400 empresas associadas, como PagBank, Mercado Pago e PicPay, e 10% dos cartões de crédito emitidos no país, o que corresponde a cerca de 40 milhões de cartões. A associação diz que “está otimista e segura de que o programa trará um impacto imediato na diminuição drástica do roubo de celulares e nas fraudes que são realizadas nesses casos, beneficiando direta e rapidamente o consumidor e o próprio mercado”.

Como funciona o aplicativo Celular Seguro?

Será possível incluir "pessoas de confiança" para pedir o bloqueio do aparelho roubado, em nome da vítima. O cadastro dessa pessoa pode ser revogado pelo usuário.

Após registrar a ocorrência no site, é preciso guardar o número do protocolo. E é importante também registrar boletim de ocorrência na delegacia.

Passo a passo

Celular Seguro: veja como vai funcionar aplicativo do governo

Passo 1. Baixe o app "Celular Seguro"na loja de aplicativos do seu celular (Google Play, para Android, ou App Store, para iOS).

Plataforma Celular Seguro pode ser acessada em navegadores — Foto: Reprodução
Plataforma Celular Seguro pode ser acessada em navegadores — Foto: Reprodução

Passo 2. O login será feito por meio da conta Gov.br (quem não tiver terá de criar). Depois, leia os termos de uso, que informam a relação das instituições participantes, e clique no botão "Concordo".

Para acessar a plataforma Celular Seguro é preciso ter cadastro no Gov.br. — Foto: Reprodução
Para acessar a plataforma Celular Seguro é preciso ter cadastro no Gov.br. — Foto: Reprodução

Passo 3. Na página inicial, será possível cadastrar pessoas de confiança e registrar o número de celular. Nessa página também está o botão para registrar a ocorrência.

Página inicial da plataforma Celular Seguro — Foto: Reprodução
Página inicial da plataforma Celular Seguro — Foto: Reprodução

Passo 4. Cadastrar contato: Quando você cadastra alguém como pessoa de sua confiança, ela passa a visualizar o seu aparelho no perfil dela para que, caso aconteça algo com o seu celular, ela crie uma ocorrência em seu nome pelo aplicativo. É preciso escolher alguém com muito cuidado.

Opção para cadastrar contato na plataforma Celular Seguro — Foto: Reprodução
Opção para cadastrar contato na plataforma Celular Seguro — Foto: Reprodução

Passo 5. Cadastrar telefone: Não existe quantidade limite para dispositivos, mas ATENÇÃO: a linha do aparelho deve estar cadastrada no seu CPF. Caso contrário, o alerta não será emitido.

Opção para cadastrar telefone na plataforma Celular Seguro — Foto: Reprodução
Opção para cadastrar telefone na plataforma Celular Seguro — Foto: Reprodução

Passo 6. Registrar ocorrência: Em caso de roubo, perda ou furto do aparelho, você, ou a pessoa de confiança indicada poderá criar uma ocorrência:

  • Selecione o número do aparelho em "Meus Telefones" ou "Telefones de Confiança"
  • Clique no botão "Alerta" para criar uma ocorrência. Registre O QUE, QUANDO e ONDE ocorreu o problema
  • Será exibido um número de protocolo, que deve ser guardado

Registro de ocorrência na plataforma Celular Seguro — Foto: Reprodução
Registro de ocorrência na plataforma Celular Seguro — Foto: Reprodução

Passo 7. Feita a ocorrência, o app fará a integração com as instituições participantes, permitindo o compartilhamento de dados com operadoras de telefonia para a suspensão do dispositivo e dos serviços financeiros ligados a bancos e financeiras.

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