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Algumas companhias de seguros de navios estão começando a evitar a cobertura de embarcações mercantes dos EUA e do Reino Unido contra riscos de ataques ao navegarem na parte sul do Mar Vermelho, na Ásia.
É mais um revés para as empresas de navegação desde que as duas nações fizeram bombardeios aéreos contra grupos terroristas no Iêmen, na semana passada.
Os militantes rebeldes houtis intensificaram os ataques a navios comerciais nos últimos dias, cumprindo uma ameça de resposta aos ataques aéreos de EUA e Reino Unido realizados na sexta-feira da semana passada.
Nesta semana, os rebeldes atingiram dois cargueiros que transportam commodities com mísseis, apesar de os navios terem conseguido continuar suas viagens.
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Essa situação está levando seguradoras a buscar exclusões para navios britânicos e americanos — bem como os de Israel — quando emitem coberturas para viagens nessa região, segundo Marcus Baker, executivo da Marsh. Isso significa, na prática, que elas não vão oferecer seguros.
— Os subscritores estão acrescentando cláusulas recusando envolvimento dos EUA, do Reino Unido ou de Israel — disse Baker. — Quase todo mundo está colocando algo assim, e muitos incluem as palavras ‘propriedade’ ou ‘interesse’.
O impacto nos seguros é o mais novo sinal da fragilidade da situação de segurança no sul do Mar Vermelho, onde as forças navais de países ocidentais apontam que é arriscado a passagem de países mercantes.
Hoje, um navio da transportadora de mercadorias grega Zografia foi atingida por um míssil enquanto navegava no sul da hidrovia. Ontem, um cargueiro graneleiro dos EUA foi atingido. Os principais proprietários de navios no mundo estão suspendendo travessias na região, embora muitos ainda continuem fazendo a rota.
