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Ao lançar a nova política industrial para o país, nesta segunda-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que "dinheiro não é mais problema" para o desenvolvimento da economia, e por isso os ministros do governo serão cobrados a apresentar resultados. O novo plano prevê cerca de R$ 300 bilhões, principalmente em financiamentos para as empresas.
— Vocês (ministros) vão ser cobrados. O problema não termina aqui, ele começa aqui. Nós temos mais três anos pela frente. E queremos ter algo concreto para a sociedade aprovar. O nosso problema era dinheiro, se dinheiro não é problema então nós temos que resolver as coisas com muito mais facilidade — disse Lula.
Segundo o presidente, a ideia do plano é fazer a economia dar um salto de qualidade. Ele disse que já houve casos em que visitou fábricas que foram ajudadas pelo governo e um ano depois a mesma empresa havia se tornado importadora de produtos da China.
— O mercado internacional é uma guerra. Em 2009, fala-se em acabar com o protecionismo. Mas ele aumentou mais do que nunca. Muita gente fala em livre mercado apenas quando é para vender — afirmou.
Dos R$ 300 bilhões previstos pelo programa, R$ 271 bilhões são financiamentos, R$ 21 bilhões são créditos não reembolsáveis e R$ 8 bilhões em aportes diretos nas empresas, para compra de ações.
