X bloqueia buscas por Taylor Swift após cantora ser alvo de deepfake

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Por meio de sua conta oficial, o X informou que imagens de nudez não consensual eram estritamente proibidas, acrescentando que adotariam uma política de tolerância zero, informou o Financial Times.

A rede social de Musk disse que estava "removendo ativamente todas as imagens identificadas e tomando as medidas apropriadas contra as contas responsáveis por publicá-las".

Apesar dos esforços, as imagens foram compartilhas milhares de vezes no x e em outras plataformas. O New York Times destacou que uma imagem da cantora compartilhada por um usuário no X (antigo Twitter) foi visualizada 47 milhões de vezes antes de a conta sair do ar na quinta-feira.

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Enquanto o X dizia que estava trabalhando para remover as imagens, fãs da cantora postavam palavras-chave relacionadas juntamente com a frase “Proteja Taylor Swift”, em um esforço para ocultar as imagens, tornando mais difíceis de serem encontradas.

As deepfakes envolvendo Taylor Swift aconteceram poucos dias antes de uma audiência prevista para quarta-feira com empresários de diferentes plataformas, como Linda Yaccarino, do X, e Mark Zuckerberg, da Meta — sobre exploração sexual infantil on-line, lembrou o FT.

Os investigadores temem que as deepfakes se tornem uma poderosa força de desinformação, permitindo aos usuários criar imagens de nudez não consensuais ou representações embaraçosas de candidatos políticos, escreveu o New York Times. Esta é a segunda vez neste mês que a cantora Taylor Swift é vítima de deepfakes.

No começo de janeiro, uma campanha falsa disseminada nas redes da marca de panelas Le Creuset utilizava uma versão sintética da voz da cantora, que foi remendada com imagens dela ao lado de clipes mostrando produtos da marca, mostrou o NYT na época.

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Em vários anúncios, a voz clonada de Swift se dirigiu a “Swifties” – seus fãs – e disse que estava “emocionada” por distribuir jogos de panelas gratuitamente. Tudo o que as pessoas precisavam fazer era clicar em um botão e responder algumas perguntas antes do final do dia.

Os anúncios direcionavam os espectadores para sites que imitavam veículos legítimos, como o Food Network, que apresentava cobertura de notícias falsas sobre a oferta da Le Creuset, juntamente com depoimentos falsos de clientes. Os participantes foram solicitados a pagar uma “pequena taxa de envio de US$ 9,96” pelos utensílios de cozinha. Aqueles que cumpriram enfrentaram cobranças mensais ocultas sem nunca receberem os utensílios de cozinha prometidos.

(Com informações do The New York Times)