Economia
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Por — Brasília

O ministro dos Transportes, Renan Filho, negou que a cobrança de R$ 25,7 bilhões do governo à Vale tenha relação com as negociações para emplacar o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega na presidência da mineradora.

Em notificação na última sexta-feira, o Ministério dos Transportes cobrou os valores da empresa pela renovação de concessões de ferrovias durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O ofício ocorreu no mesmo dia em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria desistido de indicar Mantega como CEO da Vale. Segundo o ministro, a notificação feita à empresa e à MRS Logística é resultado de um trabalho de oito meses e não tem conexão com a sucessão de Eduardo Bartolomeo no comando da mineradora.

— Nada tem a ver uma coisa com a outra. Nós estamos discutindo essa questão há oito meses, criamos um grupo de trabalho. Isso estava muito bem discutido, mas às vezes as pessoas tentam fazer conexões que não são verdadeiras. O que a gente fez foi somente cumprir uma recomendação do TCU e esperamos que a Vale e a MRS apresentem as providências que estão sendo tomadas — afirmou a jornalistas nesta terça-feira.

O mandato de Bartolomeo termina no fim de maio, e o Conselho tem até o fim do mês para decidir se ele permanece no cargo ou se um substituto será escolhido – no fim do ano passado, a empresa informou ao mercado que a política de sucessão prevê que o atual CEO seja comunicado sobre a continuidade ou não até quatro meses antes do fim do mandato, prazo que vai acabou no último dia 26.

Mantega vinha sendo citado, nos bastidores, como um nome do governo para a Vale desde o início do novo mandato de Lula, um ano atrás. O plano inicial seria indicar o ex-ministro como CEO, no lugar de Bartolomeo.

Contudo, como o GLOBO mostrou, o chefe do Executivo desistiu de emplacar Mantega na mineradora. Apesar de o governo não concordar com a manutenção de Bartolomeo na Vale, a influência do Planalto na mineradora diminuiu comparada às gestões anteriores, e o nome de Mantega não é bem-visto entre os sócios privados da empresa e investidores no mercado.

Ainda na última quinta-feira, Lula usou as redes sociais para criticar a empresa pela condução no processo de amparo às vítimas da tragédia de Brumadinho (MG).

"Hoje faz 5 anos do crime que deixou Brumadinho debaixo de lama, tirando vidas e destruindo o meio ambiente. 5 anos e a Vale nada fez para reparar a destruição causada. É necessário o amparo às famílias das vítimas, recuperação ambiental e, principalmente, fiscalização e prevenção em projetos de mineração, para não termos novas tragédias como Brumadinho e Mariana”, escreveu, no X.

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