Economia
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Por — Rio de Janeiro

O número de pedidos de recuperação judicial registrou uma alta de 68,7% em 2023 em relação a 2022, a quarta maior alta desde o início da série histórica, medida pela Serasa Experian desde 2005, e o maior patamar desde 2020.

Ao longo do ano passado, 1.405 empresas recorreram à medida, sendo 135 grandes empresas, 331 de médio porte e 939 micro e pequenas empresas. Entre as empresas que protocolaram pedido de recuperação judicial estão a Americanas e a SouthRock Capital, dona no Brasil de marcas como Starbucks, Eataly e Brazil Airport Restautantes.

O setor de serviços foi o responsável pela maior parte dos requerimentos de recuperação judicial em 2023, com 651 pedidos. Comércio apareceu em segundo lugar, com 379 solicitações, seguido por indústria (254 requerimentos) e setor primário (121 pedidos).

Os pedidos de falências também tiveram alta em 2023: foram 983 pedidos ante 866 registrados em 2022, um aumento de 13,5%. Micro e pequenas empresas puxaram a alta, com 546 solicitações, seguidas pelas médias empresas (231) e pelas grandes companhias (206). O setor que mais apresentou solicitações foi o de serviços (373), seguido por indústria (311), comércio (292) e primário (7).

Juros e inflação

Economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, ressaltou que 2023 foi marcado por um recorde de inadimplência das empresas, influenciando significativamente o panorama da recuperação judicial.

"Embora os sinais de melhoria tenham começado a surgir, como a queda da inflação e das taxas de juros, a reação no cenário de recuperação judicial mostra-se mais lenta”, comentou Rabi.

Em dezembro de 2023, foram registradas 102 requisições de recuperações judiciais, uma alta de 32,5% em relação ao mesmo mês de 2022. Quanto aos pedidos de falências, o total foi de 48 em dezembro, com queda anual de 7,7%.

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