Economia
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Por — Rio de Janeiro

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que existe uma “movimentação” no Congresso Nacional em relação a cobrança de impostos sobre remessas estrangeiras, enviadas por plataformas de comércio eletrônico. De acordo com Haddad, o governo vai discutir, junto ao Legislativo e ao Judiciário, a melhor solução para esse problema:

— Tem uma ação direta de inconstitucionalidade que está sendo avaliada pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. E tem também uma movimentação no Congresso em relação a isso. Nós vamos discutir Executivo, Legislativo e Judiciário qual a melhor solução para isso. Mas o remessa conforme está funcionando bem, as remessas caíram muito. A questão do contrabando, que envolvia até remessa de drogas, acabou — disse o ministro.

A declaração foi feita nesta segunda-feira durante conversa com jornalistas, após evento privado com economistas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro.

No segundo semestre de 2023, o governo implementou o programa Remessa Conforme, iniciativa do Ministério da Fazenda para regularizar as remessas internacionais entregues por meio de plataformas online como Shein, Shopee e AliExpress.

O programa permite que as mercadorias sejam despachadas mais rapidamente. As empresas credenciadas no Remessa Conforme, de forma voluntária, têm o imposto de importação zerado nas compras de até US$ 50.

Antes, essa taxa era de 60% do valor, com isenção apenas para os envios realizados entre pessoas físicas. Agora, a isenção é estendida aos envios realizados por empresas para pessoas físicas.

A proposta do governo é antecipar o pagamento de impostos. Assim, a Receita Federal pode checar se alguma remessa apresenta incompatibilidade e liberar de imediato as compras consideradas de baixo risco.

Desde o início do Remessa Conforme, empresas nacionais de varejo pressionam Haddad para acabar com a possibilidade de isenção, acusando cenário de concorrência “injusta” com empresas internacionais.

Na semana passada, o secretário da Receita, Robinson Barreirinhas, afirmou que o governo avalia a retomada do imposto de importação e aguarda estudo com dados do setor.

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