Economia
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Por O Globo — Nova York

Ao longo do ano passado, 25 bilionários dos Estados Unidos fizeram doações no valor total de quase US$ 27 bilhões (equivalente a R$ 134 bilhões, na cotação atual) para instituições ligadas aos segmentos da saúde, da educação, do meio ambiente e da promoção da democracia, entre outros. O levantamento é da revista Forbes, que apontou o megainvestidor Warren Buffet, chefe da holding Berkshire Hathaway, como o ricaço mais "generoso" de 2023.

De acordo com a Forbes, Buffet repassou US$ 5,2 bilhões (R$ 25,8 bilhões) para instituições de saúde e combate à pobreza. Em segundo lugar no ranking, aparecem Bill e Melinda Gates, que reverteram US$ 4,1 bilhões (R$ 20,3 bilhões) da fortuna para os mesmos segmentos. "Pais" da fundação que leva seus nomes, eles já divulgaram a intenção de deixar 99% do patrimônio para seu "quarto filho", como consideram a entidade.

Michael Bloomberg, magnata da mídia e ex-prefeito de Nova York, fecha o top 3. No ano passado, ele doou o total de US$ 3 bilhões (R$ 14,9 bilhões) para entidades que atuam na defesa do meio ambiente e na promoção da saúde e educação.

Na quarta posição, está George Soros, que começou a passar o seu império bilionário para o filho, Alexander Soros. O chefe da Open Society Foudations (OSF), rede de filantropia do megainvestidor que apoia projetos ao redor do mundo, doou US$ 2,6 bilhões (R$ 12,9 bilhões) em 2023, para iniciativas ligadas à defesa e à promoção da democracia e dos direitos humanos no mundo.

Ex-mulher do fundador da Amazon Jeff Bezos, Mackenzie Scott doou, por sua vez, US$ 2,15 bilhões (R$ 10,6 bilhões) para projetos de igualdade econômica, racial e de gênero. Enquanto ela ocupa a quinta colocação no ranking de filantropia da Forbes, o ex-marido aparece na 12ª, com repasses no valor total de US$ 540 milhões (R$ 2,6 bilhões) para instituições de defesa ambiental e de educação.

Veja o ranking de filantropia da Forbes:

  1. Warren Buffet - US$ 5,2 bilhões
  2. Bill e Melinda Gates - US$ 4,1 bilhões
  3. Michael Bloomberg - US$ 3 bilhões
  4. George Soros - US$ 2,6 bilhões
  5. Mackenzie Scott - US$ 2,15 bilhões
  6. Steve e Connie Ballmer (Microsoft) - US$ 850 milhões para mobilidade econômica
  7. Jim e Marilyn Simons (fundos Hedge) - US$ 830 milhões para ciência e conhecimento
  8. Pierre e Pam Omidyar (Ebay, Paypal) - US$ 750 milhões para redução da pobreza e promoção de direitos humanos e educação
  9. Dustin Moskovitz e Cari Tuna (Facebook) - US$ 710 milhões para projetos de saúde global e justiça criminal
  10. Ken Griffin (fundos Hedge) - US$ 610 milhões para educação, mobilidade econômica e pesquisa médica
  11. Mark Zuckerberg e Priscilla Chan (Meta) - US$ 600 milhões para instituições de ciência e educação
  12. Jeff Bezos (Amazon) - US$ 540 milhões para defesa de meio ambiente e educação
  13. Sergey Brin (Google) - US$ 470 milhões para projetos sobre doença de Parkinson, mobilidade econômica e mudanças climáticas
  14. Lynn e Stacy Schusterman (setor de óleo e gás, investimentos) - US$ 410 milhões para promoção de educação, igualdade de gênero, equidade reprodutiva e apoio à comunidade judaica
  15. John & Laura Arnold (fundos Hedge) - US$ 350 milhões para áreas de educação, justiça criminal e saúde
  16. George Kaiser (setor de óleo e gás e bancos) - US$ 340 milhões para projetos de educação, saúde e redução da pobreza
  17. Donald Bren (setor imobiliário) - US$ 310 milhões para segmentos de educação e conservação
  18. Phil e Penny Knight (Nike) - US$ 230 milhões para promoção da educação
  19. Edythe Broad e família (setor imobiliário e seguros) - US$ 160 milhões para entidades de educação, artes e ciências

De acordo com a Forbes, Bárbara Picower, Michael Dell, Charles Koch, Bernie & Billi Marcus, Amos & Barbara Hostetter e Erick Schmidt também aparecem na lista de maiores filantropos de 2023. No entanto, a revista não detalhou quanto elas repassaram nem as áreas contempladas.

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