Economia
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Por — Brasília

As contas do governo federal ficaram no azul no mês passado. Dados do Ministério da Fazenda divulgados nesta quarta-feira mostram que houve um superávit (receitas maiores que despesas) de R$ 79,3 bilhões em janeiro. O dado é o terceiro melhor para o mês da série histórica do Tesouro Nacional, iniciada em 1997, já descontada a inflação. Só perde para os dados de 2022 e 2023. No ano passado, foi um superávit de R$ 84,9 bilhões.

O superávit só foi possível graças ao Tesouro, que contribuiu para o resultado com R$ 96,1 bilhões. O Banco Central e a Previdência tiveram, respectivamente, déficits de R$ 145 milhões e R$ 16,7 bilhões.

A principal razão desse desempenho foi o aumento da arrecadação de impostos e contribuições federais, que bateu recorde, em uma combinação de receitas atípicas, medidas encaminhadas pelo Ministério da Fazenda e um mercado de trabalho e uma economia aquecidos.

O crescimento real, já descontada a inflação, foi de 6,6% sobre o mesmo mês de 2023, totalizando R$ 280 bilhões, o maior resultado para janeiro desde 1997, quando teve início a série histórica.

— Olhando pelo lado da receita, o risco de contingenciamento (bloqueio) em março está reduzido — disse o secretário do Tesouro, Rogério Ceron.

De acordo com o Ministério da Fazenda, descontada a inflação, houve um crescimento de 3,7% da receita líquida em janeiro. Já as despesas aumentaram 6,8%.

Por outro lado, o resultado primário do governo acumulado em 12 meses foi deficitário em R$ 235 bilhões, o equivalente a 2,1% do PIB.

Receita cresce

De acordo com a Fazenda, a receita total teve um acréscimo de R$ 17 bilhões. As maiores contribuições para a expansão foram o Imposto de Renda, a Cofins, a Contribuição Social sobre o Lucro (CSLL).

De acordo com a Fazenda, em relação a janeiro de 2023, a despesa total apresentou aumento de R$ 17,1 bilhões, em termos reais. Entre os principais destaques, um deles foi o pagamento de benefícios previdenciários.

Em 2023, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva fechou o primeiro ano do seu terceiro mandato com um rombo de R$ 230,5 bilhões nas contas públicas, o equivalente a 2,12% do PIB. Foi o pior resultado desde 2020, auge da pandemia de Covid-19, e o segundo pior da série história do Tesouro Nacional, iniciada em 1997.

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