Economia
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Por O Globo — Rio de Janeiro

A concentração de renda global já é um dos principais desafios para o combate das desigualdades sociais, mas este cenário só deve piorar. Segundo um novo estudo, uma gigantesca transferência de riqueza durante a próxima década provavelmente fará dos millennials “a geração mais rica da história”, com pelo menos US$ 90 trilhões em propriedades e ações para receber de familiares.

De acordo com o “Relatório Anual de Riqueza”, da consultora imobiliária global Knight Frank, nos próximos 20 anos, a chamada geração silenciosa – aqueles que nasceram entre 1928 e 1945 – e os “baby boomers” – nascidos entre 1946 e 1964 – vai deixar a herança aos nascidos entre 1981 e 1996.

Segundo Liam Bailey, chefe global de pesquisa da Knight Frank, a transferência de riqueza está ocorrendo em meio a “mudanças sísmicas” na forma como esses ativos são utilizados. As alterações climáticas, por exemplo, são uma área onde existem claras diferenças geracionais nas prioridades de investimento.

— A geração Millennial parece ter entendido a mensagem quando se trata de reduzir o consumo 80% dos homens e 79% das mulheres entrevistados dizem que estão tentando reduzir suas pegadas de carbono —, disse Bailey.

Jovens dão mais valor às experiências e tendem a consumir menos — Foto: Arquivo
Jovens dão mais valor às experiências e tendem a consumir menos — Foto: Arquivo

A projeção divulgada na pesquisa foi feita com base nas conclusões do Coldwell Banker, que indica um futuro financeiro “brilhante” para uma geração que navegou no rescaldo da crise financeira de 2008 e nos desafios de uma era marcada pela diminuição do poder de compra.

A pesquisa aponta ainda que a casa própria continuará a ser um foco de gastos para a próxima geração, uma vez que os nascidos entre 1981 e 1996 podem ter tido dificuldades com moradias ou pagamento de aluguel até agora.

O relatório também diz que o número de pessoas nos EUA que valem pelo menos US$ 30 milhões aumentou 4,3% no ano passado em comparação com 2022.

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