Economia
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Por — Brasília

O presidente Lula Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira que seu governo precisa oferecer uma linha de crédito para que a população possa reformar suas casas, com foco na classe média. Nesta quarta-feira, Lula e o ministro das Cidades, Jader Filho, anunciaram a contratação de obras para a entrega de 112 mil moradias dentro do programa Minha Casa, Minha Vida. Serão alocados R$ 11,6 bilhões para, segundo o governo, beneficiar mais de 440 mil pessoas em áreas rurais e urbanas.

— A gente faz casa para pobre e o rico tem financiamento. Não tem casa para o cara que ganha R$ 7 mil. Nós, agora, vamos lançar na semana que vem um programa de financiamento, um programa de crédito habitacional para que as pessoas possam comprar uma casa um pouco melhor — disse, sem entrar em detalhes. — Tem cara que não quer casa de 40 ou 50 metros quadrados, tem cara que quer uma de 80 ou 90 metros quadrados.

O presidente, anteriormente, já havia cobrado uma linha dentro do Minha Casa Minha Vida para atender pessoas nesse público. Atualmente o programa habitacional é voltado às famílias com renda mensal bruta de até R$ 8 mil.

— Já falei pro Haddad (ministro da Fazenda): nós precisamos criar um programa de reforma de casas. Tem cara que já tem a sua casa, mas caiu um azulejo, não tem um banheiro moderno, o cara que faz uma hidromassagem, uma coisa mais sofisticada — disse Lula.

— Às vezes, o cara não quer comprar uma casa, ele quer pegar um empréstimo para poder reformar a sua casa, para fazer uma garantia, ele só tinha um fusquinha velho e agora quer comprar um carro novo. Precisamos dessa mobilidade de crédito — acrescentou.

Questionado, o Ministério das Cidades fala em busca de novas fontes de financiamento para a habitação, em diferentes públicos. Há o financiamento via FGTS, que atende públicos sem limite de renda. A solução para novas fontes, segundo a pasta, está sendo buscada.

Em coletiva nesta quarta-feira, a vice-presidente de habitação da Caixa, Inês Magalhães, defendeu a redução dos chamados depósitos compulsórios da poupança e, com isso, a liberação de recursos dos bancos para outros fins, como a destinação ao crédito habitacional.

Os depósitos compulsórios são uma regra geral ao sistema bancários, sobre a retenção pelos bancos de uma determinada quantia, como uma reserva de emergência. É o chamado de "colchão de liquidez" para situações de crise.

— O Banco Central exige uma retenção e, nesse direcionamento, estamos querendo que ele volte como investimento para habitação, 5%. Em vez de reter 20%, reter 15% dos depósitos para que a gente possa aumentar a oferta de crédito — disse

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