O Banco Central do Brasil informou nesta quarta-feira que o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado um “termômetro" do Produto Interno Bruto (PIB), registrou alta de 0,40% em fevereiro deste ano, na comparação com o mês anterior. Em janeiro, o indicador havia subido 0,60%, na série livre de efeitos sazonais.
Outro parâmetro é o crescimento trimestral "móvel", ou seja, os últimos três meses na série. Em dezembro, janeiro e fevereiro, o IBC-Br registrou crescimento de 1,23%.
O Banco Central verifica o volume da produção da agropecuária, da indústria e do setor de serviços, além dos impostos sobre a produção. Porém, o lado da demanda da população não é considerado.
A metrologia do IBGE do PIB é mais abrangente, verificando também o consumo das famílias, gastos do governo, investimentos das empresas, etc.
Em 2023 a economia cresceu 2,9%, puxada principalmente pelo desempenho do agronegócio, que teve expansão recorde. A agropecuária teve alta 15,1% e o consumo das famílias aumentou em 3,1%, por exemplo. Por outro lado, houve queda de Investimento 3% nos investimentos.
A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda estima, preliminarmente, que o Produto Interno Bruto (PIB) de 2024 deverá registrar um crescimento de 2,2%. A projeção do mercado aponta para 1,95%.