Economia
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Por Bloomberg

O GIC de Cingapura, um dos maiores fundos soberanos do mundo – ou seja, fundos que investem recursos do governo de um país - está redobrando sua aposta na América Latina, com foco em grandes negócios em infraestrutura e também em empresas menores de tecnologia.

Cerca de 12% dos investimentos globais do GIC para infraestrutura serão direcionados para a América Latina, com foco no Brasil e no México, afirma o CEO do fundo, Lim Chow Kiat.

Mais recentemente, o fundo soberano também criou reservas para investir em oportunidades de infraestrutura relacionadas com a transição climática. O Brasil tem um grande potencial para fazer mais com tecnologia verde, prevê Lim.

Desde que abriu o seu escritório na maior cidade da América do Sul, há uma década – São Paulo é o único endereço do GIC na América Latina, empregando cerca de 25 pessoas – o fundo está ativo em diversos setores.

No Brasil, fez parceria com Iberdrola e adquiriu participações na Eletrobras para investir em geração de energia, além de Rede D’Or São Luiz e Nu Holdings. No México, o GIC investiu na Red de Carreteras de Occidente SAB, uma das maiores operadoras de rodovias pedagiadas do país.

O cenário de juros globais mais elevados “não deverá representar um grande desafio” para os investidores de longo prazo como o GIC, disse Lim, acrescentando que o investimento deverá aumentar para os países que geriram bem as suas políticas macroeconômicas.

Ele avalia que o dólar mais forte também poderia trazer oportunidades para os países emergentes, à medida que as suas exportações se tornem mais competitivas:

— Vamos pegar o Brasil: achamos que o país está em boa forma com o seu ciclo macro, e o Banco Central fez um ótimo trabalho contendo a inflação.

Apesar de estar dedicando mais recursos à América Latina, a região continua pequena no portfólio do GIC, respondendo por 4% dos ativos do fundo. O GIC não divulga o tamanho de sua carteira, mas a consultoria Global SWF estima que o fundo administre US$ 769 bilhões em todo o planeta.

Investe em 45 países, sendo que os EUA respondem por 40% do total, segundo Lim. Na América Latina, há muito potencial, afirma Wolfgang Schwerdtle, chefe de investimentos diretos do fundo na região:

— Encontramos muitas boas oportunidades numa variedade de setores, tanto em infraestrutura, como em saúde, educação e serviços financeiros.

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