Economia
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Por — São Paulo

RESUMO

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GERADO EM: 31/07/2024 - 18:53

Brasil tem 3ª maior taxa de juros real mundial

Com a Selic em 10,5% ao ano, o Brasil tem a 3ª maior taxa de juros real do mundo, de 7,36%. Fatores como a questão fiscal e eventos climáticos impactam. A possibilidade de corte de juros nos EUA é remota. O país fica à frente de México e África do Sul. O cenário global mostra estabilidade nas taxas de juros.

Com a manutenção da Selic, a taxa básica de juros, no patamar de 10,5% ao ano, o Brasil continua entre os três países com a maior taxa real de juros do mundo. O país só é superado pela Turquia, primeira do ranking com taxa de 12,13% ao ano, e pela Rússia, segunda colocada, com 7,55%. O Brasil ocupa a terceira colocação, com juro real de 7,36%, segundo levantamento do site MoneYou.

No último levantamento do site MoneYou, o Brasil aparecia em segundo lugar, superado apenas pela Rússia.

O economista Jason Vieira, responsável pelo ranking que contempla 40 países, avalia que o cenário para corte de juros no Brasil continua travado pela questão fiscal. A insistência do governo é em aumentar a arrecadação, sem nenhuma sinalização de controle de gastos, diz o economista.

Ele cita também que eventos como as enchentes no Rio Grande do Sul, além de fenômenos climáticos como a La Niña (resfriamento das águas do oceano Pacífico) pressionaram a inflação de alimentos. O câmbio, com a alta do dólar, também é fator de pressão sobre os preços.

— E nos Estados Unidos a possibilidade de um corte de juros é cada vez mais remota este ano diz Vieira.

Com juro real de 7,36%, o Brasil fica à frente do México (6,24%, em 4º lugar), África do Sul (3,89%, em 5º lugar) e Indonésia (3,61%, 6º lugar).

A taxa real é uma combinação de inflação projetada para os próximos 12 meses, via coleta do relatório Focus do Banco Central, de 3,67%, e da taxa de juros DI dos próximos 12 meses no vencimento mais líquido, que é julho de 2025.

O movimento global de alta de juros perdeu força. A maior parte dos países vem mantendo suas taxas nas últimas reuniões do banco central. No ranking, entre 40 países, 72,50% mantiveram, enquanto 5% elevaram as taxas e 22,50% cortaram.

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