Economia
PUBLICIDADE

Por Bloomberg — Brasília

O Banco Central estabeleceu regras para reuniões entre seus diretores e agentes do mercado financeiro para alinhar sua comunicação em meio a um temor dos investidores de que a autoridade monetária se torne mais leniente com a inflação.

Reuniões privadas serão preferencialmente realizadas pessoalmente e não poderão ser gravadas, embora aquelas com mais de 15 participantes sejam uma exceção e tenham de ser abertas à imprensa, de acordo com o comunicado publicado na sexta-feira. A mesma organização externa não pode realizar mais de uma reunião por um período de 60 dias.

A decisão foi motivada em parte por uma reunião com investidores em abril, inesperadamente aberta à imprensa no último minuto, na qual o presidente Roberto Campos Neto alterou a orientação do BC para a política monetária, disse uma pessoa com conhecimento do assunto.

Embora as regras não limitem de forma alguma a manifestação de integrantes do Copom sobre política monetária, elas procuram estabelecer maior previsibilidade para reuniões quando tais declarações podem ocorrer, disse a pessoa, solicitando anonimato para discutir o assunto.

O Banco Central tem sido alvo de escrutínio intenso diante da alta das expectativas de inflação. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem criticando a autoridade monetária pelo alto custo de crédito no país, e muitos investidores agora temem que a instituição se torne mais branda em relação à inflação depois que Lula indicar um substituto para Campos Neto e ainda dois novos diretores neste ano. Ao mesmo tempo, os analistas estão precificando aumentos das taxas para os próximos meses.

O BC também definiu que os membros do Copom comecem a se reunir semanalmente – e não mensalmente – com economistas que participam de sua pesquisa Focus. “O objetivo é captar de forma mais tempestiva o sentimento e as projeções dos analistas econômicos ao longo do trimestre. A mudança já entrará em vigor neste semestre”, diz o comunicado.

Webstories
Mais recente Próxima Trump fica quase US$ 1 bi 'mais pobre' depois que Kamala Harris entra na corrida para a Casa Branca
Mais do Globo

Ex-jogadores Stephen Gostkowski e Malcolm Butler estiveram em São Paulo no fim de semana e, em entrevista exclusiva ao GLOBO, contaram como foi o contato com os torcedores do país

Lendas dos Patriots se surpreendem com carinho dos brasileiros pela NFL: 'Falamos a língua do futebol americano'

Karen Dunn tem treinado candidatos democratas à Presidência desde 2008, e seus métodos foram descritos por uma de suas 'alunas', Hillary Clinton, como 'amor bruto'

Uma advogada sem medo de dizer verdades duras aos políticos: conheça a preparadora de debates de Kamala Harris

Simples oferta de tecnologia não garante sucesso, mas associada a uma boa estratégia pedagógica, mostra resultados promissores

Escolas desconectadas

O mito do macho promíscuo e da fêmea recatada surgiu de uma especulação de Charles Darwin para explicar a cauda dos pavões

Sexo animal

Cuiabá tem o maior tempo médio de espera, com 197 dias para o paciente ser atendido; e Maceió, o menor, com 7,75 dias

Fila para consulta médica no SUS dura mais de 1 mês em ao menos 13 capitais; tema vira alvo de promessas eleitorais

Audiência de instrução e julgamento de réus do homicídio de Rodrigo Marinho começa nesta segunda-feira, no 3º Tribunal do Júri; motivação do crime seria a atuação profissional dele em jogos de aposta on-line

Advogado morto no Centro: DH investiga grupo de PMs de Caxias, que substituiu Escritório do Crime em mortes por encomenda

Davi, de 8 anos, teve o braço decepado durante o tombamento do veículo

'Agora chegou o momento de felicidade', diz homem que ajudou a salvar criança após acidente com ônibus

O roteiro feito num veículo panorâmico custa R$ 190 e inclui passagens por locais importantes na história do carnaval e do negro, como Sambódromo e Cais do Valongo

Ônibus do Samba dá partida na folia com viagem entre Copacabana e Mangueira; passeios serão quinzenais

Secretário de Segurança Pública do Amazonas estima que cinco dos 13 integrantes do conselho do CV daquela região estão escondidos no Complexo da Maré

‘Home office’ do crime: chefes do tráfico do Nordeste e do Norte se refugiam nos morros do Rio