Economia
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Por Valor Econômico — São Paulo

RESUMO

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GERADO EM: 02/08/2024 - 17:47

CEO do J.P. Morgan Brasil falece aos 51 anos

Daniel Darahem, CEO do J.P. Morgan no Brasil, falece aos 51 anos após batalha contra câncer. Com 27 anos de carreira no banco e liderança estratégica, Darahem deixou legado no setor financeiro, sendo reconhecido por sua integridade e competência. Sua contribuição foi destacada por lideranças do setor bancário e empresarial.

Daniel Darahem, CEO do J.P. Morgan no Brasil, morreu aos 51 anos. Há cerca de dois anos ele lutava contra um câncer de garganta. Formado em administração pela FGV, ele trabalhou no banco por quase 27 anos e tinha assumido o comando da operação brasileira em 2020.

Darahem era um dos poucos brasileiros remanescentes no J.P. Morgan do banco Patrimônio, comprado pelo Chase Manhattan no fim da década de 1990. Antes de assumir o comando do banco, após a saída de José Berenguer, ele era chefe da área de emissão de ações (ECM) do banco na região da Ásia-Pacífico.

Foi já sob o comando de Darahem que o J.P. Morgan comprou uma fatia de 40% no C6, em 2021. “O varejo fora dos EUA não interessava, mas o formato digital muda esse cálculo estratégico”, disse ele ao Valor na ocasião.

Em nota, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) afirmou que Darahem era o único membro da alta direção da entidade que integrava ao mesmo tempo todas as instâncias superiores de governança: a diretoria-executiva, o conselho diretor e o conselho consultivo.

"Com sua ampla experiência bancária, Darahem trouxe permanentemente contribuições para o aprimoramento do setor bancário brasileiro, sendo presença fundamental para enriquecer e aprimorar as discussões de temas estratégicos desta indústria", afirma o presidente da Febraban, Isaac Sidney.

No LinkedIn, o presidente do Morgan Stanley no Brasil, Alessandro Zema, afirmou que Darahem "sempre foi sinônimo de competência, educação e integridade". O CEO do Itaú, Milton Maluhy Filho, comentou que ele deixava sua marca por onde passava.

"Humano, íntegro, carinhoso e extremamente respeitoso, foi um amigo e profissional admirável, que se tornou CEO com uma trajetória que ajudou a elevar a barra do mercado". O Lide, de João Doria, escreveu que Darahem deu uma significativa contribuição ao setor financeiro e era uma liderença de destaque.

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