Economia
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Por O Globo — Rio de Janeiro

RESUMO

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GERADO EM: 04/08/2024 - 08:40

RealCloud Sistemas é destaque no GPTW Rio 2024

RealCloud Sistemas lidera como a melhor pequena empresa no Great Place To Work Rio de Janeiro 2024, seguida por Grupo Epicus Outlier e Jobin Investimentos. As empresas destacam-se pela criação de ambientes acolhedores, reconhecimento dos funcionários e promoção do bem-estar, utilizando estratégias como celebrações, oportunidades de crescimento e investimento no desenvolvimento pessoal. A importância do sentimento de pertencimento e do cuidado com o lado humano são fundamentais para o sucesso dessas organizações.

Criar um ambiente em que as pessoas sintam prazer em trabalhar é um dos segredos da empresa de tecnologia RealCloud Sistemas para conquistar a primeira posição do Great Place To Work Rio de Janeiro 2024, na categoria Pequenas Empresas. Para promover o bem-estar aos colaboradores, os fundadores da organização puseram em prática tudo o que aprenderam no mercado de trabalho, enquanto eram empregados.

Apesar de jovem — a empresa foi criada em 2017 —, essa não é a primeira vez que a RealCloud aparece no ranking do GPTW. No ano passado, a companhia ocupou o segundo lugar da categoria. A receita para manter o quadro de funcionários engajado é o sentimento de pertencimento e a celebração de todas as conquistas, explica Silvio Pereira, CEO e um dos sócios da empresa:

— É como se cada um aqui fosse dono do seu negócio. Então, o colaborador tem que se sentir dono daquela área para fazer aquilo dar lucro. Nós amamos celebrar por aqui. Toda semana temos o reconhecimento das conquistas, destacamos os aniversariantes do mês. Temos um ritual de celebração de conquistas. Toda e qualquer pequena conquista vale ser celebrada — explica.

Entre os benefícios oferecidos pela companhia estão o prêmio por certificação e a remuneração variável de acordo com metas cumpridas. Com 38 empregados, hoje o quadro de funcionários é formado por uma parcela que tem mais experiência e por jovens em início de carreira. Cerca de 40% dos colaboradores são pessoas abaixo dos 30 anos.

— Para contratar um técnico muito bom, tínhamos que formar pessoal novo. E fomos buscar isso. Temos um programa semestral de estágio em que buscamos essas pessoas. Depois que elas se formam, contratamos, se atingirem as metas e os critérios — diz Pereira.

Foi o caso do líder Pedro Alpis, de 30 anos, que já está na RealCloud há mais de quatro anos. Ele começou na companhia como estagiário. Hoje, ocupa um cargo na área de Soluções em Nuvem, depois de aproveitar oportunidades de treinamento e certificação:

— Fui efetivado depois de oito meses e, com o tempo, fui subindo. Com o crescimento da empresa e o objetivo de garantir o bem-estar dos funcionários com uma boa retenção, começamos a ter vários benefícios.

Mais do que um ambiente que promove o engajamento, a RealCloud, segundo Alpis, tem uma “pegada familiar”. Com funcionários espalhados pelo mundo, todos os anos a companhia tenta reunir a equipe para celebrar as metas alcançadas.

— Queremos criar um ambiente em que as pessoas tenham prazer em trabalhar. Acabamos de inaugurar um espaço. É um incentivo para que se sintam motivadas a vir — diz Pereira.

O Grupo Epicus Outlier alcançou a segunda posição do Great Place To Work Rio 2024, na categoria Pequenas Empresas. A organização — que tem como um dos propósitos cuidar das pessoas para que, assim, se construa um bom ambiente de trabalho — tem um modelo hierárquico horizontal, no qual qualquer pessoa pode ser escolhida para assumir um cargo de liderança, como se tornar gerente.

Grupo Epicus Outlier conquista a segunda posição

A empresa tem um setor próprio para lidar com a formação dos profissionais — Foto: Divulgação
A empresa tem um setor próprio para lidar com a formação dos profissionais — Foto: Divulgação

Com o que considera uma comunicação direta e transparente, na Epicus Outlier os funcionários dizem ter voz, e os líderes se fazem presentes no dia a dia da empresa. Essa é a maneira encontrada para disseminar e perpetuar valores e propósitos entre os empregados.

— Temos como meta pessoas, processos e ferramentas. Entendemos que, se não cuidarmos das pessoas, os outros pilares não se sustentam. Não existe receita para ser um bom lugar para trabalhar. Existe o olhar genuíno para cada profissional — explica Thamiris Abdala, CEO e sócia do grupo, que atua na área de compliance.

Como forma de investir em seus funcionários, a empresa promove treinamentos e permite que eles participem de congressos para que se “capacitem aos olhos externos”. Ainda de acordo com Thamiris, a companhia tem um setor próprio voltado para essa qualificação. Além dos empregados, toda a diretoria participa desses processos.

O monitor contábil João Victor Albuquerque, de 26 anos, sabe bem da importância do apoio dos líderes durante momentos desafiadores. Ele vê no Grupo Epicus Outlier um ambiente familiar e de respeito:

— Eu entrei no grupo em janeiro de 2019. De lá para cá, tive muitos desafios e muito apoio de todos eles e de outros supervisores. Entrei aqui como estagiário e hoje sou monitor porque acreditaram em mim.

A preocupação com o lado humano aparece nos detalhes. Com modelos híbrido, presencial e 100% remoto, todos na empresa têm direito a um encontro semanal com um psicólogo.

— Com a psicóloga e o RH, eles se sentem abraçados porque a empresa está preocupada não somente com a parte profissional, mas também com o lado pessoal — explica a CEO.

Para reconhecer os destaques e aqueles que demonstraram iniciativa, há reuniões nas quais os líderes dizem saber o que acontece. O reconhecimento é rodeado de rituais e simbolismo.

— Temos a cultura de que todos aqueles que são promovidos mudam a cor do cordão do crachá. Temos alguns rituais. E eles vão ganhando ou perdendo pontos conforme a avaliação de desempenho — afirma Thamiris Abdala.

Alinhamento

A CEO descreve a equipe da Epicus Outlier como metódica, especialmente por se tratar de uma empresa de compliance. Daí a importância de se estar presente no dia a dia e de alinhar os valores e os objetivos com todo o quadro funcional.

De acordo com Thamiris, a estratégia do grupo em relação não somente ao tratamento dado aos funcionários, mas como um todo, vem funcionando e trazendo bons resultados.

— O bem-estar é o mais importante. E os resultados tem sido positivos. Temos encontrado pessoas que vestem a camisa com a gente, além de sempre apresentarem sugestões — destaca.

E não é apenas aos olhos da CEO que a proposta da companhia vem funcionando. Albuquerque não se vê trabalhando em outra empresa. Se depender dele, sairá do grupo aposentado:

— É um ambiente muito bom. Se eu puder continuar apresentando meus resultados e me aposentar aqui, será excelente — diz.

Jobin Investimentos fica em terceiro lugar

A Jobin reserva, todos os anos, um percentual de ações para empregados que queiram se tornar sócios — Foto: Divulgação
A Jobin reserva, todos os anos, um percentual de ações para empregados que queiram se tornar sócios — Foto: Divulgação

A preocupação com as relações humanas é o que ajuda a Jobin Investimentos a construir um ambiente colaborativo e saudável. A empresa — que tem 63 funcionários — aboliu as paredes no escritório para facilitar a comunicação e a interação entre as lideranças e os trabalhadores. A ideia é que todos sejam tratados com igualdade, independentemente do cargo.

Sócio-fundador da empresa, João Paulo Araujo explica que, com essas atitudes, a companhia quer desmistificar a maneira como tradicionalmente as relações no mercado financeiro são construídas:

—A Jobin é uma empresa muito voltada para construir relações humanas, tirando um pouco a matemática da frente. Tentamos humanizar essas relações. Acho que toda essa atmosfera gera um ambiente muito colaborativo e saudável. Eu gosto de usar o termo “ambiente de extrema segurança psicológica”.

A Jobin também reserva, todos os anos, um percentual de suas ações para os empregados que queiram se tornar sócios, seja qual for a função desempenhada. É também a maneira que Araujo diz ter encontrado de compartilhar os números da companhia, contribuindo para o crescimento.

O gestor de time Marcos Migueis, de 33 anos, ganhou uma participação societária na Jobin em 2020, por mérito. Ele avalia que o reconhecimento fez ainda mais diferença na forma como ele enxerga a empresa, permitindo sentir-se também dono do negócio, aguçando o sentimento de pertencimento. A companhia foi sua única experiência profissional desde que saiu da faculdade e, se depender de Migueis, será a última:

— Eu diria que a minha relação com a empresa vai além do profissional. É a primeira, a única e (será) a última. Não tenho a menor pretensão de sair daqui.

Trabalho presencial

Diferentemente da tendência que se observa no mercado, na Jobin a maior parte dos funcionários — e das lideranças — tem preferência pelo trabalho presencial, mesmo não sendo obrigatório. Foi essa vontade de estar junto que motivou a construção, no escritório, de uma área de convivência.

— Cada um tem seus afazeres, mas quando se está próximo, é possível mostrar a importância de a pessoa estar aqui. Com nossa estrutura de trabalho e nossos especialistas, percebemos que vale a pena estar aqui — diz Felipe Oliveira, head de RH da Jobin, lembrando que o grupo também recebe um prêmio para utilizar em conjunto.

Além disso, quem chega à empresa passa por um acolhimento afetivo e técnico. Essas práticas, afirma Araujo, são formas de manter os trabalhadores engajados.

— Não adianta ter um excelente programa de remuneração, comunicação e tecnologia avançada, se as coisas mais simples não funcionam de forma eficiente. Dependemos do engajamento das pessoas para fazer acontecer. Manter a esperança delas é essencial, pois mostra que terão um ambiente agradável onde poderão construir ótimas relações — conclui.

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