Bilionárias de SC: Império industrial familiar é origem da fortuna de 19 herdeiras na lista da Forbes; saiba quem são

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Atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro, o estado da região Sul ocupa o terceiro lugar no ranking geral brasileiro com número de bilionários. Apesar disso, as mulheres perderam espaço entre os bilionários nacionais, com uma queda de 2% em 2024.

Ainda assim, a presença de 19 catarinenses na Lista dos Bilionários Brasileiros 2024 da Forbes, é, em grande parte, atribuída ao sucesso da WEG, empresa que transformou Jaraguá do Sul em um polo econômico de destaque.

No topo da lista está Anne Werninghaus, com uma fortuna estimada em R$ 6,96 bilhões. Neta de Geraldo Werninghaus, um dos fundadores da WEG, Anne é a maior acionista individual entre os membros da família. Formada em Moda pela Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), ela também é empresária no setor de vestuário em Jaraguá do Sul.

Empatadas em segundo lugar estão Dora Voigt de Assis, 26, e Lívia Voigt, 20, ambas netas de Werner Ricardo Voigt, outro fundador da WEG. Com fortunas de R$ 5,56 bilhões cada, o patrimônio e a participação de Dora na multinacional são os mesmos de Livia. A mais velha é formada em arquitetura, enquanto Lívia estuda psicologia. As duas também estão entre as bilionárias mais jovens do mundo.

Mesmo discreta nas redes sociais, em publicações antigas, Livia deixou claro que, mesmo na infância, tinha proximidade com o avô bilionário Werner Ricardo Voigt. Ele faleceu em 2016, aos 86 anos, quando ela tinha apenas 11 anos.

Discreta nas redes sociais, Dora não compartilha muito de sua vida na internet, preferindo contas privadas e perfis secretos. Dançarina de pole dance, ela publica apenas alguns vídeos de práticas em sua conta no TikTok, onde incentiva pessoas a investirem na atividade.

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O terceiro lugar entre as mulheres mais ricas de Santa Catarina pertence à Mariana Voigt Schwartz Gomes, que acumula uma fortuna de R$ 4,96 bilhões. Aos 38 anos, Mariana, que também é neta de Werner Ricardo Voigt, se destaca como uma empresária de sucesso no setor de design de interiores em Florianópolis. Ela herdou parte das ações detidas pela mãe, Miriam Voigt Schwartz.

Além delas, outras mulheres das famílias fundadoras da WEG também figuram na lista. Entre elas, Mariana Werninghaus de Carvalho, com R$ 4,04 bilhões, e Luisa Werninghaus Bernoldi, com R$ 3,48 bilhões, ambas netas de Geraldo Werninghaus.

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Amelie Voigt Trejes, de 19 anos, herdeira das ações da mãe, Cladis Voigt Trejes, soma R$ 3,27 bilhões e se junta ao grupo de mulheres bilionárias da WEG, como a bilionária mais jovem do Brasil.

A WEG foi fundada, em 1961, com um capital inicial de Cr$ 3.600,00 (três mil e seiscentos cruzeiros). O nome une as iniciais do primeiro nome de cada um dos empresários, que deixaram bilhões de herança para suas famílias.

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Atualmente, a empresa atua em cinco continentes, tem fábricas em 15 países e é considerada uma dos maiores empregadoras do estado de Santa Catarina. Ao todo, o império é responsável pela presença de 29 nomes, entre homens e mulheres, na nova lista de bilionários brasileiros divulgada pela revista Forbes nesta terça-feira.

No segundo trimestre deste ano, a WEG reportou um lucro líquido de R$ 1,44 bilhão, um aumento de 5,4% em comparação com o período homólogo. A receita líquida também subiu, com R$ 9,27 bilhões, o que representa um crescimento anual de 13,5%.