Economia
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Por — Rio

RESUMO

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GERADO EM: 04/09/2024 - 04:01

Evolução e desafios da economia brasileira

A economia brasileira teve altos e baixos desde 1980, indo do 18º lugar em 1980 ao top 10 em 1994, voltando a ser a 8ª maior em 2023. O PIB cresceu 1,4% no último trimestre, levando a previsões de crescimento de 3% em 2024. O Brasil já foi 7º no ranking e enfrentou desafios, como a breve saída do top 10 em 1999. Comparado à ascensão da China, o país busca se manter entre os maiores PIBs do mundo.

A economia brasileira cresceu 1,4% no segundo trimestre, conforme divulgou o IBGE na terça-feira o resultado do PIB, conjunto de bens e serviços produzidos pelo Brasil. O desempenho completo da economia em 2024 só será conhecido após os resultados do segundo semestre. Mas a surpresa positiva no segundo trimestre já levou economistas a revisarem suas projeções, prevendo agora que o PIB brasileiro possa crescer 3% este ano.

Em 2023, a economia cresceu 2,9%. No ano passado, o avanço do PIB brasileiro fez o país voltar ao posto de nona maior economia do mundo.

Confira abaixo, em infográfico animado, a “corrida dos PIBs” desde 1980 até 2023, ou seja, quem subiu e quem desceu no ranking global.

A economia brasileira era a 18ª maior do planeta em 1980. Mas, em 1994, logo após o Plano Real, o PIB brasileiro entrou no “clube dos 10”, na décima posição. E, em 1995, chegou à sétima posição. Na época, à frente da China: a economia brasileira tinha um tamanho de US$ 771 bilhões. E a chinesa, de US$ 731 bilhões.

Mas a ascensão da China foi meteórica. O país, que tinha o 13º maior PIB do mundo em 1990, chegou à terceira posição em 2007 e ultrapassou o Japão em 2010.

Para 2024, o FMI projeta um PIB chinês de US$ 18,532 trilhões - ainda longe dos US$ 28,8 trilhões dos EUA, líderes incontestes nas últimas décadas, mas bem acima dos US$ 4,6 trilhões da Alemanha, atual terceira no ranking. Tratam-se dos dados divulgados em abril, que consideram uma previsão de 2,2% de crescimento para o PIB brasileiro em 2024.

Ao longo da História, a melhor posição do PIB brasileiro foi o de sétimo no ranking, alcançado em 1995. Mas, em 1999, no segundo governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, com a maxidesvalorização do real, o Brasil saiu brevemente do Top 10 dos PIBs globais. Afinal, a economia brasileira, em dólares, ficou menor relativamente às demais.

Em 2000, o país voltou à lista dos maiores PIBs, na décima posição, mas caiu para o 14º lugar do ranking em 2003, sua pior colocação neste século.

Foi então subindo lentamente, ano após ano. Voltou à lista dos 10 maiores PIBs em 2006, no último ano do primeiro governo Lula. E, em 2010, no fim do segundo mandato de Lula, chegou ao sétimo lugar no ranking global.

Em 2011, sob o governo da ex-presidente Dilma Rousseff, quase alcançou a sexta posição - na época, o PIB brasileiro somava US$ 2,61 trilhões e o do Reino Unido, US$ 2,66 trilhões.

Em 2020, no auge da pandemia e sob o governo Jair Bolsonaro, o Brasil caiu para a 12ª posição. Em 2023, voltou ao Top 10, na nona posição. E, este ano, pela projeção do FMI, deve superar a Itália e se tornar o oitavo maior PIB do mundo.

Além do Brasil, outros países da América Latina que figuraram, ao longo dos anos, na lista das 20 maiores economias do planeta são México e Argentina. O PIB argentino, porém, que em 1980 era o 12º maior do mundo, hoje está apenas na 30ª posição.

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