WASHINGTON - Durante um painel organizado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta quinta-feira, em Washington, o presidente do Banco Central Americano, Jerome Powell, disse que apoia os aumentos antecipados das taxas de juros nos Estados Unidos, incluindo uma elevação de meio ponto percentual já no próximo mês.
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“Eu diria que 50 pontos-base estarão na mesa para a reunião de maio. Realmente estamos comprometidos em usar nossas ferramentas para recuperar a inflação de 2%”, disse ele, referindo-se à meta do Federal Reserve (Fed) para aumentos anuais de preços.
Os bancos centrais do mundo todo estão enfrentando algumas das taxas de inflação mais altas desde a década de 1980. A invasão da Ucrânia pela Rússia pressiona ainda mais esses índices, à medida que contribui para o aumento dos preços de alimentos e da energia. As medidas adotadas na China para conter a disseminação do coronavírus também vêm emaranhando as cadeias de suprimentos.
Nos EUA, o índice de preços ao consumidor subiu 8,5% na comparação entre março de 2022 e de 2021. Esta é a maior taxa desde 1981.
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As autoridades do Fed sinalizaram que planejam elevar a taxa básica de juros este ano para um nível “neutro” que não acelera nem desacelera a economia, que pode ser 2 pontos percentuais maior do que o atual patamar.
Os futuros das taxas de juros estão precificando três aumentos de meio ponto na taxa de empréstimo de referência, a acontecerem nas reuniões de maio, junho e julho.
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As autoridades do Fed também devem dar luz verde em maio a um plano para começar a encolher seu balanço patrimonial, com o segundo turno limitado a US$ 95 bilhões por mês combinado para títulos do Tesouro e títulos lastreados em hipotecas.