As agências de classificação de risco avaliam a capacidade de uma instituição ou país pagarem suas dívidas e lhes atribuem uma nota que pode ir de AAA, para os melhores pagadores, a D, a quem já está em situação de inadimplência
As três principais agências que fazem isso são Fitch, Moody’s e Standard & Poor’s.
À medida que um país sobe nessa escala, ele mostra aos investidores que é capaz de honrar seus compromissos, por estar com suas contas públicas em ordem.
É uma espécie de selo de bom pagador. Ou seja, atesta a capacidade do país ou empresa de honrar seus compromissos. Com ele, o país atrai aportes, pois é entendido como um porto seguro para o investidor.
Na prática, funciona como um termômetro e pode influenciar na decisão de investidores estrangeiros alocarem capital no Brasil.
O oposto de grau de investimento é o grau especulativo, que é dado às empresas e governos que apresentam um risco maior de dar calote.
Países e instituições que recebem essa nota não são considerados seguros para os investidores. Devidos aos riscos elevados, os investidores exigem maiores remunerações para aplicarem seu dinheiro. Fica mais difícil atrair investidores.
Em 2008, o Brasil ganhou o grau de investimento pela primeira vez em sua História, conferido S&P. A decisão foi seguida pelas outras duas grandes agências: Fitch, no mês seguinte, e Moody's, em setembro de 2009.
A Fitch retirou o grau de investimento do Brasil em 2015 em meio a um contexto de grave crise econômica. A S&P fez o mesmo. A Moody´s retirou o grau de investimento em fevereiro de 2016