Tecnologia
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Por Manoel Ventura — Brasília

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deve antecipar a autorização para implementar o 5G em mais de mil cidades do país, afirmou ao GLOBO o presidente do órgão regulador, Carlos Baigorri. A quinta geração de telefonia móvel está sendo implementada gradualmente e já está disponível em todas as capitais do país, mas não necessariamente por toda a cidade.

A Anatel já autorizou que, a partir deste ano, as operadoras passem a oferecer a tecnologia nas cidades com 500 mil habitantes. O que a Anatel fará agora é permitir que as operadoras das cidades conurbadas a esses municípios também recebam o 5G, mesmo que tenham poucos habitantes.

É preciso uma autorização da Anatel porque é a agência quem libera a faixa de frequência das redes. Essa faixa precisa ser “limpa”, com a instalação de filtros em antenas parabólicas.

— A gente está vendo um grande apetite por parte das empresas, elas estão implementando o 5G muito mais do que têm obrigação — disse Baigorri. — Em vez de liberar só o município de 500 mil habitantes, fazermos uma abordagem por clusters. Então em todos aqueles municípios que fazem parte de um mesmo agrupamento, a gente vai liberar de uma vez.

Pelo cronograma oficial, cidades com mais de 200 mil habitantes só receberiam a tecnologia a partir de 2026, em um calendário que vai até 2029 — quando será necessário atender 100% dos municípios com população igual ou superior a 30 mil habitantes (no mínimo uma antena para cada 15 mil habitantes).

— A gente vai liberar municípios que, pelo cronograma, só seriam liberados lá na frente, estendendo o uso da faixa para mil municípios neste ano, que é bem mais do que estava previsto no edital — afirmou Baigorri.

Sem queixas de qualidade

As empresas, porém, não necessariamente precisarão instalar o 5G em cidades com menos de 500 mil habitantes. Elas só são obrigadas a fazer o que está no edital.

— Uma coisa é a gente liberar a faixa, outra coisa é eles implantarem. A obrigação deles é implantar na data do edital. Mas o que a gente tem percebido é que o apetite das empresas é de fazer bem mais do que está no edital — disse Baigorri.

Mas há entraves na infraestrutura. Segundo levantamento da Conexis Brasil Digital, que reúne as empresas de telecomunicações e de conectividade, dez dos 26 municípios com mais de 500 mil habitantes não têm leis específicas para a instalação de antenas e infraestrutura necessária para a nova tecnologia.

Baigorri também afirmou que a Anatel monitora a qualidade dos serviços e que não há preocupação sobre isso neste momento:

— Não percebemos ainda, no nosso call center, algo significativo em termos de reclamação, até mesmo porque a base do 5G é pequena.

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