Médico, engenheiro, designer ou administrador também precisam entender de IA? Tudo indica que essa tecnologia estará presente na vida de diferentes profissionais daqui para frente. Para quem quiser começar a entender esse novo mundo, já existem cursos sobre o tema, on-line ou presenciais, em português ou inglês, mas eles não são o único caminho.
Tatear as ferramentas de IA que já existem pode ser uma forma de se familiarizar aos poucos. A habilidade de fazer isso já tem até um nome: “AI Fluency” ou fluência em IA. Mas como chegar lá? Andrea Janér, fundadora e CEO da Oxygen, plataforma de conteúdo sobre inovação, sugere passos iniciais:
1. Entenda o que é a IA
Ter a compreensão mínima do que é um sistema de inteligência artificial é um primeiro passo. Isso passa por conhecer termos como aprendizado de máquina e processamento de linguagem natural. Você pode até usar o ChatGPT e o Bard para fazer essas perguntas.
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2. Teste na prática
Procure, entre as ferramentas disponíveis de IA, aquelas que podem te ajudar a resolver problemas específicos. Os sistemas mais conhecidos, por exemplo, podem criar modelos de e-mail, resumir informações de textos longos, criar listas e até revisar ortografia. Também existem apps específicos para o mundo corporativo que podem acelerar processos repetitivos.
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Entenda os desafios e preocupações éticas associadas à IA. Estamos falando de alguns aplicativos novos e uma tecnologia que ainda carece de regulações. Alguns robôs, como o ChatGPT, podem apresentar informações incorretas ou com viés preconceituoso. Ter consciência dessas limitações é importante para ter discernimento ao usá-la.
4. Reconheça as implicações da IA
Além de entender como a IA pode ser útil no dia a dia, é bom saber que a tecnologia também tem implicações sociais mais amplas. Um dos riscos é que ela amplie a exclusão digital e elimine empregos. Para as empresas, ter em foco a diversidade e a inclusão é importante para que a tecnologia não seja excludente.