Sheryl Sandberg deixa conselho da Meta. Veja quem é a executiva que foi braço-direito de Zuckerberg por mais de uma década

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“Com o coração cheio de gratidão e uma mente cheia de memórias, informo o conselho da Meta que não vou me candidatar à reeleição em maio”, escreveu a executiva em um post no Facebook nesta quarta-feira. “Seguindo adiante, vou atuar como uma consultora para a companhia, e vou sempre estar aaqui para ajudar as equipes da Meta.”

Sandberg, de 54 anos, ingressou no Facebook em 2008 como braço direito de Zuckerberg para supervisionar o faturamento com publicidade, as parcerias, o desenvolvimento de negócios e as operações da empresa ainda incipiente. Ela já tinha passagens pelo Google e pela consultoria McKinsey, mas sua carreira ficou intrinsecamente ligada à Meta.

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Por 14 anos Sheryl Sandberg foi vista como a número dois da Meta e se tornou um ícone da ascensão feminina a postos de comando. Ela só deixou o cardo de diretora de Operações da Meta em 2022.

Durante o período em que atuou na gigante de tecnologia, Sandberg foi fundamental para transformar o Facebook em uma máquina de fazer dinheiro e em uma das maiores empresas do mundo. Em 2022, com a companhia rebatizada de Meta, gerou quase US$ 117 bilhões em receitas, a maior parte proveniente de publicidade direcionada.

Ela frequentemente atuou como a face pública do negócio, especialmente entre os parlamentares e reguladores americanos. À medida que as críticas ao Facebook e às suas plataformas aumentavam nos últimos anos, incluindo escândalos contundentes sobre lapsos na privacidade e moderação de conteúdo, Sandberg recuou cada vez mais dos holofotes.

“Sua dedicação e orientação foram fundamentais para impulsionar nosso sucesso”, escreveu Zuckerberg em um comentário no post de Sandberg no Facebook. “Sou grato por seu compromisso inabalável comigo e com a Meta ao longo dos anos.”

Não está claro se a Meta planeja substituir Sandberg no conselho, que agora tem outros oito membros, incluindo Zuckerberg como presidente. Um porta-voz da empresa disse que a Meta avalia ampliar o colegiado, mas não deu mais detalhes.