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Por Bloomberg

A Nvidia, fabricante de chips e nova queridinha de Wall Street, divulgou hoje um faturamento de US$ 22,1 bilhões no quarto trimestre de 2023, um salto de 265% em relação ao ano anterior e o terceiro período consecutivo de ganhos percentuais de três dígitos. Na comparação com o terceiro trimestre, o avanço foi de 22%.

A empresa registrou lucro de US$ 12,28 bilhões no quarto trimestre, avanço recorde de 769% na comparação anual e de 33% em relação aos três meses imediatamente anteriores.

No ano, a receita da Nvidia foi de US$ 60,9 bilhões, avanço de 126%.

As ações da empresa dispararam mais de 7,5% após a divulgação. No pregão regular em Nova York, os papéis registraram queda de 2,85%.

“A computação acelerada e a inteligência artificial (IA) generativa atingiram o ponto crítico. A demanda está aumentando em todo o mundo entre empresas, indústrias e nações”, afirmou Jensen Huang, fundador e CEO da Nvidia no comunicado da empresa divulgado hoje.

O setor de data centers, que inclui os negócios com IA, teve faturamento de US$ 18,4 bilhões, avanço de 409% em relação a igual período de 2023 e de 27% na comparação com o trimestre anterior.

"Nossa plataforma de Data Center é alimentada por fatores cada vez mais diversificados - demanda por processamento de dados, treinamento e inferência de grandes provedores de serviços em nuvem e especializados em GPU, bem como de empresas de software corporativo e de Internet para o consumidor. Os setores verticais - liderados pelos setores automotivo, de serviços financeiros e de saúde - estão agora em um nível multibilionário", diz o comunicado.

A empresa também divulgou projeções otimistas. Estima que o faturamento no trimestre corrente dique em cerca de US$ 24 bilhões, acima das previsões de analistas, de US$ 21,9 bilhões, em média.

Os resultados da empresa eram muito aguardados, com o mercado na expectativa de que a Nvidia atenderia às estimativas de receita e garantiria aos investidores que ela vê mais crescimento na inteligência artificial generativa. No entanto, todos os números superaram as estimativas.

A resposta imediata do mercado aos dois últimos anúncios de lucros da Nvidia não inspirava otimismo. As ações caíram após a divulgação de novembro, que não atendeu às altas expectativas. E, em agosto, uma derrota do mercado apagou quase toda a recuperação de um relatório de grande sucesso. Mas, em ambos os casos, as ações acabaram subindo.

CEO da Nvidia, Jensen Huang, usa jaqueta de couro, sua marca registrada, em evento em Taiwan — Foto: I-Hwa Cheng/Bloomberg
CEO da Nvidia, Jensen Huang, usa jaqueta de couro, sua marca registrada, em evento em Taiwan — Foto: I-Hwa Cheng/Bloomberg

A mesa de operações do Goldman Sachs chegou a chamar a Nvidia de "a ação mais importante do planeta Terra", devido à sua enorme influência sobre os ganhos das ações este ano.

"A Nvidia tem sido o motor, a única ação que realmente deu o tom", disse Kim Forrest, diretor de investimentos da Bokeh Capital Partners LLC. "É por isso que todo mundo está fascinado por ela.

Antes da divulgação dos resultados, as ações Nvidia chegaram a cair mais de 4,1%, seu quarto dia consecutivo de quedas. Mesmo com as quedas desta semana, a Nvidia possui uma capitalização de mercado de cerca de US$ 1,7 trilhão.

Ela tem a terceira maior ponderação no S&P 500, atrás apenas da Microsoft e da Apple, de modo que uma oscilação em qualquer sentido acrescenta ou elimina bilhões de dólares em valor para os investidores.

Só neste ano, as ações subiram cerca de 35%, mesmo com a queda desta semana. Esse é o maior ganho do índice S&P 500 no início do ano, e se baseia no aumento de 239% do ano passado, também superando o indicador de referência. A Nvidia adicionou mais de US$ 400 bilhões em valor de mercado apenas neste ano.

A história da empresa é permeada por estratégias atípicas, como quando criou chips mais complexos e acabou na dianteira das placas gráficas tão importante para games. Ano passado atingiu um feito histórico: tornou-se a primeira fabricante de chips a chegar ao clube do US$ 1 trilhão - um seleto grupo dominado por gigantes como Apple, Microsoft e Tesla.

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