China começa a testar chatbot de IA para neurocirurgiões em sete hospitais

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Uma agência sediada em Hong Kong sob a Academia Chinesa de Ciências - o principal instituto científico do país apoiado pelo Estado - apresentou na segunda-feira um modelo de IA baseado no Llama 2.0 da Meta Platforms.

Os pesquisadores treinaram e ajustaram o modelo com artigos, revistas médicas e manuais para atuar como uma espécie de consultor de cirurgia para os médicos, disse Liu Hongbin, diretor executivo do centro.

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Os órgãos estatais estão se unindo a empresas privadas chinesas no desenvolvimento de IA doméstica nos moldes do ChatGPT da OpenAI. O modelo TaiChu da Academia Chinesa de Ciências estava no primeiro lote de serviços que obteve aprovação para implantação pública em agosto. A tecnologia é considerada como tendo o potencial de revolucionar campos que vão de diagnósticos a consultas pessoais.

O Centro de Inteligência Artificial e Robótica, com sede em Hong Kong, empregou cerca de 100 unidades de processadores gráficos para treinar seu modelo voltado para a área de saúde, divididos igualmente entre os chips de ponta A100 da Nvidia e o Ascend 910B da Huawei Technologies.

Eles esperam que o bot de IA - batizado de CARES Copilot 1.0 - responda a perguntas com citações baseadas em mais de um milhão de registros acadêmicos. Ele também deve ser capaz de processar dados de diagnóstico, como ressonância magnética, ultrassom ou tomografia computadorizada, bem como imagens, texto e áudio, disseram eles.

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Eventualmente, os pesquisadores imaginam que a IA assumirá um papel mais ativo - alertando os médicos para que não realizem procedimentos arriscados, por exemplo.

"Existem obstáculos, incluindo a restrição da capacidade de computação devido à proibição de acesso aos chips avançados da Nvidia", disse Feng Ming, médico-chefe do departamento de neurocirurgia do Peking Union Medical College Hospital, que participou do desenvolvimento do modelo.

"No entanto, podemos desenvolver um modelo vertical com nossas próprias características com mais dados de alta qualidade dos principais hospitais do continente, que não estão disponíveis para a OpenAI e muitas empresas privadas nacionais."