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Por — Texas, EUA

O foguete Starship, da empresa americana SpaceX, decolou para o terceiro voo de teste não tripulado. O conjunto— composto pelo conjunto Starship (nave) e Super Heavy (booster) — às 10h25 (horário de Brasília) , da plataforma de lançamento em Boca Chica, Texas, Estados Unidos.

A SpaceX ainda está retirando algumas embarcações que estão paradas na área de exclusão no Golfo do México, onde o foguete Super Heavy cairá.

A empresa já fez o que se espera ser a última montagem do conjunto na base de lançamento, em Boca Chica, Texas. A etapa final de preparação para o voo inclui checagem dos motores, tanques, soldas e instalação do Sistema de Terminação de Voo. Esse sistema é responsável por detonar explosivos caso algum problema surja e seja necessário interromper o teste, como aconteceu no voo de estreia do Starship.

O foguete mais potente já construído tem 120 metros de altura, e produz uma força de empuxo de 74,3 mega newtons, mais que o dobro dos foguetes Saturno V utilizados para enviar os astronautas da missão Apollo à Lua. Segundo a empresa, tudo caminha para o lançamento em “meados de novembro”.

O cronograma e perfil de voo divulgados pela empresa para o terceiro teste são mais ousados do que os dois primeiros testes. A empresa pretende repetir a queima bem-sucedida de ascensão de ambos os estágios, fazer a abertura e fechamento da porta de carga da Starship, uma demonstração de transferência de propelente durante a fase de cruzeiro do estágio superior e o primeiro religamento de um motor Raptor no espaço e uma reentrada controlada da Starship.

A espaçonave também voará em uma nova trajetória, com o Starship mirando o pouso no Oceano Índico. Este novo caminho de voo vai permitir teste de novas técnicas de queima do motor da nave no espaço.

Último ensaio geral antes do segundo voo de teste — Foto: Divulgação/SpaceX
Último ensaio geral antes do segundo voo de teste — Foto: Divulgação/SpaceX

A nave é a aposta da SpaceX, com um veículo totalmente reutilizável, enorme capacidade de carga e que deverá pousar astronautas na Lua, através do programa Artemis, da Nasa, e futuramente em Marte. O contrato com a agência espacial americana prevê uma versão do veículo capaz de alunissar ainda em meados desta década.

Investigação após o segundo voo

Os 33 motores do propulsor "Super Heavy" funcionaram conforme o foguete subia no segundo voo de teste, em novembro de 2023. Pouco depois da separação da parte superior da Starship do propulsor, "vários" dos motores "começaram a desligar". Em seguida, "um motor falhou", um processo que estava "rapidamente se propagando" antes que o propulsor se desintegrasse, disse a empresa.

O Starship voou por mais alguns minutos depois de se separar do propulsor. Mas, a SpaceX disse que "um vazamento" na parte traseira da espaçonave ocorreu quando uma válvula de ventilação de combustível levou a "um evento de combustão e incêndios subsequentes", cortando a conexão "entre os computadores de voo da espaçonave" e desligando os seis motores da Starship.

O sistema de terminação de voo do foguete — um recurso de segurança padrão em foguetes, pois destrói o veículo se surgir algum problema ou ele voar fora de curso — então foi acionado automaticamente.

A empresa enfatizou que já fez "mudanças nos próximos veículos Starship" para resolver os problemas do segundo voo de teste, com "atualizações" nos protótipos do propulsor e da Starship que serão lançados no terceiro voo de teste.

"As 17 ações corretivas após o segundo voo da Starship também representam uma melhoria significativa em relação ao primeiro, que exigiu 63 ações corretivas antes que o foguete fosse lançado novamente", reforçou a companhia.

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