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Por O Globo — Rio de Janeiro

Nesta sexta-feira, uma postagem feita na rede X, antigo Twitter, viralizou na web. Trata-se de um vídeo que apresenta a evolução dos principais faróis escamoteáveis desenvolvidos no mercado automotivo, entre as décadas de 1950 e 1990. Famosos por ficarem “disfarçados” enquanto não estão sendo utilizados, eles ainda se mostram objetos de desejo de muitos fãs de carros — mas será que você sabe o motivo de terem saído de linha?

No vídeo, é possível ver veículos de diferentes gerações dos faróis escamoteáveis. São carros que vão desde o Cadillac Cylcone 1959 até o Mazda MX-5 1995. Eles foram tendência durante décadas, principalmente nos modelos de luxo. No entanto, poucas pessoas sabem sua história, funcionamento e motivos para o sumiço. Saiba mais abaixo:

Quando surgiram os faróis escamoteáveis e como funcionavam?

Os faróis escamoteáveis surgiram no ano de 1936, quando o projetista Gordon Buehrig os apresentou no Cord 810. O veículo, que estava na categoria de luxo na época, se tornou referência de elegância e sofisticação durante os anos 1930. A ideia de Buehrig, era apresentar ao mudo um farol que não atrapalhasse a beleza do veículo, ao mesmo tempo que não fosse um empecilho para o desempenho aerodinâmico do carro.

Outra curiosidade sobre eles, é que funcionavam por manivela — isso mesmo — o motorista precisava girar uma manivela para acionar os faróis. Sistema que só foi modificado nos anos 1940, quando surgiu o DeSoto 1942, que contava com faróis elétricos.

Ícones automotivos

Ao longo do desenvolvimento deste acessório diversos modelos foram ganhando destaque internacional e alguns se tornaram ícones. São exemplos como os Chevrolet Corvette 1970, Opel GT 1970, Ferrari 288 GTO 1984 entre outros. Na década de 1990, os escamoteáveis se tornaram uma febre no mercado asiático. Carros como o Toyota Celica, Honda NSX e Nissan Silvia marcaram a época.

Fim dos faróis escamoteáveis

Há algumas razões são apontadas como motivos para o sumiço desses sistemas. O alto custo de produção, o grande espaço ocupado pelos seus motores elétricos e a dificuldade que geravam na construção das estruturas de absorção são os pontos relevantes para o sumiço do acessório.

Além deles, também é possível dizer que as marcas estavam tendo problemas com os testes de impactos. Com os escamoteáveis, as notas eram baixas e a segurança dos passageiros desses veículos deixava dúvidas. Assim, esses marcantes faróis foram pouco a pouco saindo do mercado e tiveram seu fim em 2004, com o Chevrolet Corvette.

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