A primeira-ministra da Finlândia se tornou assunto da imprensa esta semana por causa de um vídeo que viralizou nas redes sociais. Sanna Marin vem enfrentado críticas internas pelas imagens em que aparece dançando ajoelhada no chão e cantando numa festa privada. Ela foi a público e afirmou que não fazia nada de errado. A pedido de opositores, se submeteu um teste toxicológico, mas afirmou nunca ter usado drogas.
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Marin, de 36 anos, se tornou a primeira-ministra mais jovem do mundo em 2019, quando foi escolhida para chefiar o país. Ela comanda um governo com maioria feminina e jovem. Fã de rock, a primeira-ministra já foi fotografada em festas outras vezes. No final do ano passado, uma revista finlandesa publicou fotos dela numa boate pouco depois de tido contato com o ministro das Relações Exteriores, Pekka Haavisto, diagnosticado com Covid-19. Na ocasião, Marin pediu desculpas e assumiu ter agido errado.
A premier começou a trabalhar quando tinha 15 anos. Ela ajudava nas despesas da família e em seus estudos. É formada em Ciências Administrativas. Em 2014, foi eleita vice-presidente do Partido Social Democrata. Marin foi criada por um casal homoparental — os pais se separaram quando ainda era criança e a mãe se casou novamente com uma mulher.
Em 2020, Marin se casou com Markus Räikkönen, com quem se relacionava desde os 18 anos. O casal tem uma filha. Naquele mesmo ano, a premier foi alvo de críticas sexistas após o perfil de uma revista postar uma foto dela usando um blazer considerado "exageradamente" decotado. Ela foi acusada de deixar suas funções com seu país de lado para "brincar de modelo" em plena crise por causa da pandemia de Covid-19.
Alguns dias antes, Marin já havia estado no meio de uma polêmica ao transferir por um dia, simbolicamente, a chefia do poder Executivo à adolescente Aava Murto, de 16 anos. A ação fazia parte da campanha mundial "Girls Takeover", da ONG Paln Internacional.