Joias Chopard dadas à Michelle Bolsonaro são avaliadas em R$ 5 milhões após perícia da PF; conheça marca

• Joias de Bolsonaro: desvio de bens pode ser maior que R$ 6,8 milhões
• 'Brainrot': conheça distúrbio causado por excesso de conteúdo fútil na internet

Da marca suíça Chopard, o kit formado por relógio, par de brincos, anel e colar prateado, foi recebido pelo então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, na Arábia Saudita, e foi interceptado na volta ao Brasil na mochila de um assessor. As joias acabaram retidas pela Receita Federal no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, em 2021, e Michelle não foi indiciada pela PF.

Além dos itens da ex-primeira dama, um relógio da mesma marca, avaliado em R$ 540 mil, e uma caneta, que vale cerca de R$ 100 mil, também foram acrescentados ao valor do cálculo parcial apresentado pela PF.

A marca foi fundada em 1860 por Louis-Ulysse Chopard, na região suíça do Vallée de Joux, e tem campanhas com celebridades internacionais, como Julia Roberts, Mariah Carey e fez collab com Rihanna. A empresa comemorou 150 anos em 2010 com um faturamento aproximado de 550 milhões de euros e tem cerca de 100 lojas em todo o mundo.

No início, produzia cronógrafos e relógios de bolso. Em 1912, o fundador da marca colocou os relógios em baús de viagem e partiu para Polônia, Hungria e Rússia, onde vendeu cronômetros na corte do Czar Nicolau II. Em 1937, a sede da empresa foi para Genebra. Em 1963, Karl Scheufele III, herdeiro de uma tradicional relojoaria alemã, assumiu o controle da grife, que lançou, na década de 1980, relógios esportivos e conjuntos de diamantes.

A marca suíça também tem uma longeva parceria com o Festival de Cannes: é a responsável a confeccionar a Palma de Ouro e protagoniza os looks das estrelas no tapete vermelho.

Em 2017, Rihanna assinou coleção-cápsula em parceria com a joalheria e lançou a coleção no Festival de Cannes.