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Não faltam atrativos em Madri, cidade europeia mais em voga do momento. Mas podemos listar três motivos que fazem valer uma visita de 48 horas na capital espanhola: contemplar o quadro “As meninas”, degustar um bom jamón na Mantequerías Bravo e bebericar um drinque no Pictura, bar do estrelado Mandarin Oriental Ritz, decorado com pinturas que fazem referência (e reverência) aos tesouros do Museu do Prado, que guarda a obra-prima de Velázquez.

Arte e gastronomia estão entre os trunfos de Madri, mais popular do que nunca entre nós. De janeiro a dezembro de 2023, foram contabilizados 187.601 turistas brasileiros — um aumento de 84% em relação ao ano anterior (quando foram 101.769 mil), segundo a Turespaña. E, se depender das companhias aéreas, esse número tende a crescer neste ano: são, atualmente, 40 voos semanais para Madri, sendo a maioria partindo de São Paulo. Neste mês de maio, a frequência começa a aumentar. A Latam passa de 7 para 11 (todos decolando de Guarulhos). E, boa notícia para os viajantes cariocas: a Iberia anunciou que nos meses de junho, julho, agosto e setembro, na alta temporada, passará de 4 para 6 semanais diretos Rio-Madri.

Mais importante museu da Espanha, inaugurado em 1819, o Prado forma com o Thyssen-Bornemisza e o Reina Sofia uma espécie de triângulo de ouro das artes em Madri. As três instituições culturais ficam no mesmo perímetro urbano. A curadora de arte carioca Gabriela Davies, que por lá já comandou o tour “Do renascimento ao contemporâneo”, sugere a seguinte ordem de visita: “O Reina Sofia é uma continuação do Prado, e o Thyssen é originário de uma coleção particular que veio a público depois (foi inaugurado em 1992). Atravessar esse corredor cultural seguindo a ordem cronológica dos acervos, Prado, Thyssen e Reina Sofia, é uma verdadeira aula de História da Arte, com qualidade imensurável: são vários trabalhos de El Greco ao lado de Velázquez e Picasso”, comenta Gabriela.

No Prado, é possível apenas olhar, olhar, olhar e se perder pelos corredores — fotos são proibidas. Já no Thyssen, as selfies estão liberadas diante de pinturas de Francisco de Goya, Claude Monet, Edgar Degas, Salvador Dalí e até da “Santa Catalina de Alejandría” (1598-1599), de Caravaggio.

Em frente ao Prado, encontra-se o Mandarin Oriental Ritz — o único hotel de Madri que recebeu três chaves Michelin, nova classificação do famoso guia, voltada para hotelaria, anunciada no último dia 29 — além de propriedades da Espanha, foram contemplados hotéis da França e dos Estados Unidos nessa primeira leva de distribuição de chaves. O palácio Belle Époque foi inaugurado em 1910 pelo rei Alfonso XIII para receber seus convidados com toda a pompa e, de lá para cá, operado por diversas bandeiras. Em 2015, foi comprado pelo Mandarin Oriental que, três anos depois, iniciou uma grande reforma. Em meados de 2021, reabriu com abóboda do lobby original recuperada, antiga garagem transformada em um spa e suítes em versões mais tecnológicas, sem perder, claro, os ares palacianos. Mantem-se intacto também o piano em que Frank Sinatra tocou para fazer uma serenata para Ava Gardner, na década de 1950, e a receita da La Tarta de Almendra Ritz, preparada nos mesmos moldes há mais de cem anos. Servida originalmente no casamento do rei com a rainha Victoria Eugenia de Battemberg, o doce dá as boas-vindas aos hóspedes (diárias a partir de 950 euros).

O prédio-palácio reúne opções gastronômicas abertas também a não hóspedes: chá da tarde no lobby, tacinha no champanhe bar, dry martíni no Pictura (aquele decorado com retratos de figuras da alta sociedade madrilenha, em referência ao vizinho Prado). Tudo (inclusive o room service) sob supervisão do premiado chef Quique Dacosta, que assina também o menu degustação do jantar no Deessa, restaurante duas estrelas Michelin. “As verdadeiras estrelas da casa são os ingredientes”, resume a dizer Quique.

Fora do hotel, os hóspedes desfrutam de vantagens, como um almoço a portas fechadas na centenária Mantequerías Bravo. Quando a loja abaixa as grades para a siesta, abre-se uma mesa com cava, azeites e muito jamón. A gordura do jamón é ômega 3 puro, derrete na boca. “No pasa nada”, tranquiliza Elena Bravo, terceira geração da família à frente do negócio.

E, já que o jamón está liberado, ele também se faz presente na apresentação dos vinhos no Flamenco de Leones. “Durante uma visita real, bateu um vento forte e tiveram a ideia de tampar as taças com fatias de jamón pra não entrar poeira. Daí a origem das nossas tapas”, explica a simpática garçonete, levando o grupo em direção ao show. Afinal, quando em Madri...

A jornalista viajou a convite da Turespaña e do Mandarin Oriental Ritz

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