Juliano Cazarré causou polêmica por se posicionar sobre o PL do aborto e revelou que o filho mais velho foi adotado por ele. O ator decidiu contar a história de Vicente depois de ter sofrido duras críticas na web. No Stories do Instagram, ele fez questão de rebater os ataques e escreveu: "Xingar e cuspir é fácil, difícil é provar que a vida não começa no momento da concepção."
O PL em questão consiste em mudar regras previstas na Constituição Federal sobre os casos em que o aborto é considerado legal, como quando a grávida corre risco de vida ou a gestação é fruto de casos de estupro.
Juliano opinou sobre o assunto. "Todo aborto é o assassinato de um inocente. Então, mesmo nos casos mais extremos, como por exemplo, um estupro, o assassinato da criança não apaga o crime, não vai fazer com que aquele trauma vá embora, e é, na maioria das vezes, mais um trauma na vida de uma mulher já traumatizada", disse.
"Após 22 semanas de gestação, o feto já tem a possibilidade de viver fora do útero, ou seja, de nascer e quem não quiser criar o filho, pode entregar o filho para adoção. A fila de pessoas querendo adotar um bebê é muito maior do que a oferta de crianças para serem adotada", acrescentou o artista.
Juliano é pai de Vicente, Gaspar (4), Maria Madalena (2), Maria Guilhermina (1) e Estevão, o caçula de três meses, frutos do casamento com Letícia Cazarré.
"Depois que o Vicente nasceu, entrei com todos os processos legais para adotá-lo. Hoje, com muito orgulho, ele tem o meu nome, o nome do meu pai e da minha mãe no lugar de vô e vó. Nunca foi um fato que eu omiti do Vicente. Ele sabe que em algum lugar ele tem um pai biológico e, se um dia ele quiser, ele vai poder conhecer e conviver com esse pai. Mas o Vicente só vai ter essa oportunidade porque ele nasceu. Não contra o aborto, não contra a morte, porque isso, sim, é colocar um ponto final, uma coroa de fracassos, uma tragédia", concluiu.