Época cultura

A Rainha da Sofrência na rádio pública americana

NPR acompanha Marília Mendonça em feira agropecuária e destaca ascensão das mulheres no mercado de música sertaneja
Com 20 shows por mês, os negócios ao redor de Marília Mendonça geram quase R$ 10 milhões mensais Foto: Fotoarena / Agência O Globo
Com 20 shows por mês, os negócios ao redor de Marília Mendonça geram quase R$ 10 milhões mensais Foto: Fotoarena / Agência O Globo

A National Public Radio (NPR), rádio pública americana, dedicou uma reportagem à cantora brasileira mais ouvida da atualidade, a sertaneja Marília Mendonça — cujo perfil, citado pela NPR, é capa da edição da ÉPOCA desta semana.

Em um texto que destaca os números de Marília Mendonça — são mais de 4,7 bilhões de reproduções no YouTube, maior marca no país —, a NPR foi até a Expo Londrina, feira de agronegócios na cidade paranaense, onde entrevistou a cantora e ouviu seus fãs sobre a ascensão do sexo feminino tanto no mercado de música sertaneja quanto na indústria agropecuária.

Classificando as músicas da sertaneja como "algo que pode ser ouvido em todo o país", o repórter Philip Reeves conversa com participantes da feira agropecuária, pergunta para a cantora como se sente em relação ao feminismo e a acompanha nos momentos pré-show.

Capitaneado por Marília Mendonça e outras artistas mulheres, o chamado "feminejo" representa uma mudança no gênero tradicionalmente dominado por homens. Com apenas 22 anos e menos de três de carreira, a Rainha da Sofrência, como foi apelidada, faz enorme sucesso com músicas sobre traição, fossa e choro, o que rende cerca de R$ 10 milhões por mês — história detalhada no perfil de ÉPOCA.

A rádio pública americana possui mais de mil estações nos Estados Unidos e tem uma média de 14 milhões de ouvinte simultâneos durante seus programas nos horários com maior audiência.