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Bolsonaro sugere lugar de execução da ditadura para servidores públicos

Presidente mencionou 'ponta da praia', gíria usada na ditadura militar
O presidente da República Jair Bolsonaro Foto: Foto: Jorge William / Agência O Globo
O presidente da República Jair Bolsonaro Foto: Foto: Jorge William / Agência O Globo

Jair Bolsonaro sugeriu que servidores de órgãos federais ambientais se destinem à “ponta da praia”, um local de execução da ditadura militar no Rio de Janeiro.

"Eu tenho ascendência, porque os diretores, o presidente têm mandato, porque se não tivessem, eu cortava a cabeça mesmo. Quem quer atrapalhar o progresso vai atrapalhar na ponta da praia, aqui não", disse o presidente durante transmissão feita em suas redes sociais.

Bolsonaro falava sobre a dificuldade do dono da Havan, Luciano Hang, conseguir uma licença ambiental para construção de uma loja da rede em Rio Grande (RS).

"Ponta da praia" foi uma gíria usada por militares no tempo da ditadura para se referir a uma base da Marinha na Restinga de Marambaia, no Rio de Janeiro.  O local era usado para a execução de presos políticos.

(Por Naomi Matsui)

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Sobre os autores
Guilherme
amado
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barreto
Guilherme Amado passou por O Globo, Veja e Extra. Recebeu os prêmios Esso e Tim Lopes de Jornalismo Investigativo. É JSK Fellow na Universidade Stanford, e integrante do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos. Fica entre Brasília, São Paulo, Rio e onde mais houver uma boa história para contar.
Interino da coluna, Eduardo Barretto passou pelo jornal O Globo e pelos sites Crusoé e Poder360. Colaborou também para a Associated Press e O Estado de S. Paulo. Estudou na Universidade de Brasília e na London School of Journalism. Fica baseado na Capital Federal, onde busca histórias sobre o poder.
Naomi
mATSUI
Gustavo
Schmitt
Naomi Matsui passou pela revista Veja e pelo site Poder 360. Também colaborou com O Estado de S. Paulo e o UOL. Cobriu Congresso Nacional, Palácio do Planalto, e as eleições presidenciais de 2018. Formada em jornalismo pela Mackenzie, mora em Brasília, onde cobre as diferentes áreas do poder.
Gustavo Schmitt é repórter do jornal O Globo desde 2009. Cobriu assuntos de política e casos de polícia no Rio de Janeiro. Está desde 2017 na Sucursal de São Paulo, onde passou a ser repórter também da revista Época. Atuou na cobertura da Lava Jato, entre outros assuntos como religião, direitos humanos e meio ambiente. É mestre em Ciência Política pelo Iuperj/Ucam.
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Guilherme Amado passou por O Globo, Veja e Extra. Recebeu os prêmios Esso e Tim Lopes de Jornalismo Investigativo. É JSK Fellow na Universidade Stanford, e integrante do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos. Fica entre Brasília, São Paulo, Rio e onde mais houver uma boa história para contar.
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Interino da coluna, Eduardo Barretto passou pelo jornal O Globo e pelos sites Crusoé e Poder360. Colaborou também para a Associated Press e O Estado de S. Paulo. Estudou na Universidade de Brasília e na London School of Journalism. Fica baseado na Capital Federal, onde busca histórias sobre o poder.
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Gustavo Schmitt é repórter do jornal O Globo desde 2009. Cobriu assuntos de política e casos de polícia no Rio de Janeiro. Está desde 2017 na Sucursal de São Paulo, onde passou a ser repórter também da revista Época. Atuou na cobertura da Lava Jato, entre outros assuntos como religião, direitos humanos e meio ambiente. É mestre em Ciência Política pelo Iuperj/Ucam.