Fórmula 1
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A enorme soberania de Max Verstappen na atual temporada da Fórmula 1 deve ser responsável por um momento insólito na categoria. O título do holandês da Red Bull tem tudo para vir neste sábado na corrida sprint do GP do Catar, às 14h30 (a Band transmite). Isso mesmo. A prova principal pode virar apenas um divertido passeio de domingo no qual Verstappen vai ostentar sua hegemonia.

Diante de todos os resultados até aqui — 13 vitórias e 15 pódios em 16 corridas — é quase inimaginável que Verstappen não faça os pontos necessários para se tornar o sexto piloto a conquistar três campeonatos mundiais e o quinto a fazê-lo de forma consecutiva.

Ele já até comenta a possível conquista antecipada.

— Sábado à noite é difícil, mas vamos encontrar uma maneira (de comemorar). Sim, e depois veremos o que acontece no domingo — disse o holandês à imprensa.

São necessários apenas três pontos dos 34 possíveis no fim de semana. Ou seja, basta o sexto lugar na corrida sprint de sábado sem depender de nenhum outro resultado. Nas três provas do tipo nesta temporada, ele venceu duas (Áustria e Bélgica) e foi terceiro lugar no Azerbaijão.

O único capaz de impedir o iminente título de Verstappen é o companheiro de equipe, o mexicano Sergio Pérez. Ele figura 177 pontos atrás do holandês e precisa somar pelo menos seis pontos a mais que o atual campeão na sprint para adiar a conquista.

Porém, é justamente Pérez o balizador que comprova o surpreende nível técnico, físico e mental de Verstappen para além de ter o melhor carro do ano. Afinal, o mexicano também está na equipe do momento e não consegue emplacar seguidas dobradinhas.

Na Fórmula 1, não se discute o peso da máquina na construção de um título. Todos os principais campeões mundiais tinham em mãos o monoposto mais completo. Ter apenas um carro bom não conquista campeonato. No máximo, algumas vitórias e pódios.

— Quando não tem um carro bom na mão, ninguém faz milagre. Eu uso uma conta minha que o carro é 70% do resultado e o piloto 30%. Talvez, no caso do Verstappen, podia fazer 60% a 40%. Mas, na comparação com os outros, ele está num nível acima, isso não tem dúvida — diz o ex-piloto e comentarista de Fórmula 1 Luciano Burti.

É a performance nas pistas que coloca Verstappen no caminho de entrar na lista dos melhores pilotos. Diante das circunstâncias adversas em algumas corridas do ano, como Miami, Mônaco e Holanda, mostrou arrojo e sangue frio.

— Ele foi colocado à prova já diversas vezes em situações diferentes, então não é só aquele cara que está com o melhor carro, que larga em primeiro e ganha a corrida. Esse era mais o Vettel, por exemplo, sem desmerecer o tetracampeão. Mas ele errava em situações atípicas. O Verstappen não tem feito absolutamente nada de errado — analisa Burti.

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