Por onde sai o gol: raio-x mostra como a seleção brasileira pode levar a melhor sobre a Espanha

Com a moral elevada depois de vencer uma das grandes seleções do mundo e com uma boa atuação, a seleção brasileira pode crescer ainda mais com uma vitória sobre a Espanha em pleno Bernabéu. Para isso, o time comandado por Dorival pode aproveitar algumas vulnerabilidades do time espanhol.

Levantamento feito pelo GLOBO mostra que existem pontos fracos da Espanha que podem mostrar o melhor caminho para o time brasileiro.

Desde a Copa de 2018, a seleção espanhola fez 66 partidas e levou 48 gols. Desses 48 gols, 75% foram sofridos no segundo tempo dos jogos, sendo 31% nos primeiros quinze minutos da etapa final. Curiosamente, contra a Colômbia, na última sexta-feira, a Espanha foi derrotada por 1 a 0 com um gol justamente no início do segundo tempo.

Outro ponto fraco detectado é a defesa central espanhola. Dos 48 gols levados desde a Copa de 2018, o meio da área é o local de onde sai 35,42% dos gols, além disso, a pequena área é também um ponto a ser explorado pelo ataque brasileiro, já que a Espanha sofre 22,92% dos gols neste setor.

A última derrota da Espanha em casa foi para a Suíça, em 2022, em jogo válido pela fase de grupos da Nations League. No revés por 2 a 1, os gols suíços foram justamente nos pontos fracos espanhóis. O primeiro gol nasceu de uma cobrança de escanteio no meio da área. E o segundo foi saiu no início da etapa final, também em escanteio e finalizada na pequena área. Ao todo, dos 48 gols sofridos, nove deles saíram de cruzamentos/bola levantada/escanteios.

Apesar de ter alguns pontos fracos a serem destacados, a seleção espanhola tem como virtude não ceder muitos gols em jogos amistosos. Dos últimos 10 amistosos realizados pela Espanha, foram cinco gols sofridos. Ou seja, dos 48 gols sofridos desde 2018, apenas 10,42% deles foram sofridos em partidas amigáveis.