Em abertura de gala na Eurocopa, Alemanha goleia Escócia e se afirma no papel de candidata ao título; leia análise

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Quando se enfrenta um adversário que apresenta tamanha discrepância técnica, a receita é vencer com um placar que traduza essa diferença. A equipe de Julian Nagelsmann fez isso muito bem, aplicando o placar mais elástico da história das aberturas de Eurocopa. O número de finalizações também traduziu o atropelo: 20 a 1 para os alemães.

Com dez minutos de bola rolando, o jovem Florian Wirtz já havia aberto o placar, ampliado logo depois por Jamal Musiala. O jogo era de completo domínio e o terceiro poderia ter saído logo depois, mas um pênalti foi anulado pelo árbitro. Não tardou muito, pois, no final da primeira etapa, Porteous foi expulso ao fazer nova penalidade, e Kai Havertz fechou o primeiro tempo perfeito.

Os 45 minutos mantiveram a pegada. Quando Fullkrug ampliou já na reta final, os escoceses sequer tinham chutado. O gol da equipe adversária só saiu através de um acidente. Na primeira finalização, uma cabeçada após falta levantada na área, Rudiger acabou desviando também pelo ar, contra a própria meta. Nada que parasse o ritmo dos alemães, que fecharam a conta com Emre Can nos acréscimos.

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Pode ser difícil colocar a seleção tricampeã europeia como favorita ao título, já que seleções mais encorpadas, como França, Inglaterra e Portugal ocupam esse papel. Porém, tendo elementos como o torneio em casa, a presença de Toni Kroos, que se despedirá do futebol, e o atropelo que serviu como belo cartão de visitas, os germânicos se colocam novamente na prateleira de cima.