Flamengo
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Por Diogo Dantas

Embora trate a possibilidade de estender seu mandato até 2025 como uma incógnita, o presidente Rodolfo Landim não gostou nada de ver o tema ser debatido além das quatro paredes dos grupos de apoio do Flamengo. Os aliados, entretanto, admitem que a possibilidade de racha na situação levou à precipitação do assunto, justamente quando o futebol vive dias mais tranquilos.

E foi exatamente a exposição da discussão, após publicação no Panorama Esportivo na última segunda-feira, que originou reações contrárias à perpetuação do mandatário no poder, tanto de opositores, como também de aliados. Nos próprios grupos de apoio há divisão sobre a pauta. Entre os mais próximos, foram incisivos os dois virtuais candidatos da situação no pleito previsto para o fim de 2024, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, e Rodrigo Dunshee, atual vice-geral.

O presidente do Conselho de Administração publicou em seu Twitter que é contra quaisquer mudanças durante exercício de um presidente já eleito, além da reeleição. Mas confirma que vê quatro anos de mandato com bons olhos, ao menos para as próximas eleições.

“Em função da proposta de mudança estatutária divulgada, quero esclarecer que, sempre fui contra: Reeleição, mudanças de regras durante o exercício de qualquer mandato. Sou à favor de: Modernização do estatuto; Aprofundamento da profissionalização; Mandato de quatro anos”, escreveu Bap na rede social.

Já Dunshee se posicionou em contato com “O GLOBO”. Segundo o vice-presidente, que se juntou a Landim com a promessa de herdar a vaga para concorrer pela situação antes da reeleição do presidente em 2022, um mandato até 2025 ainda não foi tratado por Landim de forma aberta.

— É uma mera especulação de um grupo político, não há nada protocolado e nenhuma explicação do porquê seria necessário mais um ano. Acho prematuro, mas teria que conhecer todas as vertentes para falar algo. Está inconsistente e ilógico e o Landim que é meu presidente nunca me falou nada sobre isso —declarou Rodrigo Dunshee, que atribui a polêmica a movimentos da oposição.

Após novas declarações em cima do muro, desta vez ao jornalista Mauro Cezar Pereira, no Uol, Landim voltou a dizer que vai ouvir os grupos de apoio para entender o que será proposto. De fato, não foi protocolada nenhuma emenda na secretaria dos Conselhos, mas as reuniões e debates sobre o tema se intensificaram nos últimos dias.

— De fato, alguns conselheiros já comentaram superficialmente comigo sobre essa ideia, mas desconheço se tomaram alguma iniciativa no sentido de propor a mudança à comissão de estatuto do Conselho Deliberativo. Ouvi as ponderações deles. São pessoas queridas e que fazem parte do grupo que me apoia politicamente — afirmou o presidente Rodolfo Landim, que no seu plano de governo em 2018 era contra reeleição.

Para que a possível emenda que aumenta o mandato de três para quatro anos seja aprovada no Conselho Deliberativo, um conselheiro precisa protocolar na secretaria de Conselhos do Flamengo e incluir na proposta o detalhe de que ela teria efeito retroativo, para que Landim possa ser beneficiado de imediato.

O presidente do Conselho Deliberativo, Antonio Alcides, alinhado a Landim, é quem avalia a emenda, para saber se dá andamento imediato para ela ser colocada em pauta. Ele pode rejeitar. Caso não vá adiante através do presidente do CODE, a emenda pode passar direto para a comissão de estatuto se reunir 50 assinaturas de conselheiros. Alcides também preside a comissão do estatuto, que tem outros membros da situação, e o grupo avalia em conjunto. Se for considerada positiva, leva-se a plenário para que os conselheiros do Deliberativo votem o substitutivo.

Uma emenda que trate sobre a eleição precisa ser aprovada no ano anterior ao pleito, ou seja, precisa passar ainda 2023, já que depois não pode ser apreciada. Uma sugestão semelhante já foi proposta anteriormente, pedindo que houvesse mandato de quatro anos. Quando sugerida, pelo grupo de oposição SóFLA, não foi adiante.

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