O julgamento de Gabigol por fraude ou tentativa de fraude de qualquer parte do processo de controle antidopagem foi adiado para a próxima segunda-feira, dia 25, às 14 horas. Se punido, o jogador do Flamengo pode pegar até quatro anos de suspensão.
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O processo começou nesta segunda-feira, de forma remota, às 14 horas e não foi concluído. Por causa da demora (se estendeu até 19h) e pela indisponibilidade de alguns auditores, foi decidido retomar na semana que vem. Terá ainda as "alegações finais" e os nove votos dos membros do Pleno do TJD/AD. Ele é julgado pelo Pleno do TJD/AD, por ser um "atleta de nível internacional" e a fase recursal é a Corte Arbitral do Esporte (CAS).
Gabigol responde por infração ao artigo 122 do Código Brasileiro Antidopagem (CBA) e é defendido pelo especialista Bichara Neto. Daniel Chierighini Barbosa, auditor do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD/AD), é o relator.
Estilo Gabigol
Acusação
A peça de acusação considera que Gabigol tentou deliberadamente impedir o controle antidoping realizado pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) e ainda atrasou as coletas de sangue e urina, que foram feitas de maneira surpresa, no CT do clube, em 8 de abril.
Consta no processo que Gabigol tentou esconder a genitália na hora de urinar no pote e foi agressivo com os oficiais responsáveis pelo exame. Ao urinar "escondido", sem permitir que o fiscal visualizasse a urina saindo do seu pênis, Gabigol deu brecha para ser denunciado por tentativa de fraudar o antidoping.
Além disso, o atleta se recusou a fazer a coleta de sangue logo que chegou para o treino. Outros atletas também se submeteram aos exames e estavam posicionados na estação de coleta, logo cedo, quando os oficiais de coleta chegaram no local. Gabigol foi o único que não realizou o exame de sangue antes do treino.