Futebol
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Por Redação do GLOBO — Rio de Janeiro

Não foi só na forma de jogar que o efeito Dorival Júnior já pôde ser sentido na seleção. Nos discursos dos jogadores nos últimos dias, a necessidade de mostrar aos adversários e ao próprio torcedor que o Brasil não caiu de patamar foi um tema recorrente. O que mostra a importância dada pelo treinador ao resgate da confiança do grupo.

O exemplo em que isso fica mais evidente é a fala de Danilo na preleção do jogo contra a Inglaterra. Escolhido capitão para esta partida, o lateral-direito provocou companheiros como Lucas Paquetá, que passou meses fora das convocações (por ser investigado por envolvimento num suposto esquema de manipulação), e Rafael, que vestiu a Amarelinha pela primeira vez aos 34 anos de idade.

“Muitas vezes, de fora, dá a sensação de que essa é uma seleção sem sangue, sem brilho. Não é possível que (ela) não mexeu com nenhum de vocês. É verdade que é uma seleção sem brilho e sem orgulho, Paquetá? Quanto tempo você ficou agora sem ser convocado? Você não queria estar aqui?”, disse Danilo em trecho da preleção divulgada pela CBF.

“Não é verdade, Rafa? Pô, você passou um perrengue para chegar aos 34 anos à primeira convocação. Você vai jogar aqui sem brilho e sem orgulho?”, continuou.

Aos 17 anos e com apenas quatro jogos pela seleção, Endrick parece já ter absorvido o discurso. Após o empate contra a Espanha, o atacante revelou que Vini Jr também procurou fortalecer a confiança do grupo.

— O Danilo estava falando na roda que a gente precisa vencer, mostrar a cara do Brasil, o Vini também falou para a gente colocar o Brasil no topo de onde nunca deveria ter saído. Para isso a gente precisa ganhar campeonatos, ganhar jogos. A gente não vai prometer que vai ganhar todos os jogos. Mas não vai faltar raça, determinação, garra. Não vai faltar nada — disse.

Desde que assumiu, Dorival tem dito que esta seria uma de suas missões: recuperar o prestígio da seleção, que tem sido coadjuvante nas últimas Copas e passou por um 2023 de mais derrotas do que vitórias.

—Não temos que ficar culpando ninguém, acabou acontecendo. Não falo em mudança brusca, apenas em voltar a uma realidade, o respeito que sempre tivemos. O futebol brasileiro precisa disso, temos que encarar esse fato — comentou o treinador, no início do mês, no anúncio dos convocados para os amistosos contra Inglaterra e Espanha.

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