Seleção brasileira faz jogo aberto com EUA e fica só no empate em último amistoso antes da Copa América

• Leia análise: Empate com os Estados Unidos ressalta Brasil forte ofensivamente, mas com alerta ligado na defesa
• Entenda: Endrick pede espaço na seleção brasileira e pode mudar dinâmica do time

Em Orlando, o time de Dorival Júnior encontrou um adversário que entrou em campo propondo-se a defender, oferecer poucos espaços e ameaçar em contra-ataques, situação diferente do que fez o México na vitória brasileira por 3 a 2 no último sábado. Em campo, o técnico lançou o mais próximo do que deve ser a equipe titular no torneio continental, com um trio de ataque composto por Vinícius Júnior, Rodrygo e Raphinha.

E o gol do camisa 10 aconteceu logo no começo. Com 16 minutos, ele recebeu passe de Raphinha totalmente livre na área e bateu cruzado de canhota, sem chances para Turner. Até aquele momento, porém, o jogo era uma trocação e os americanos já tinham levado perigo. Musah tinha mandado uma bomba no travessão.

De tanto ameaçar, os americanos encontraram seu gol. E foi de bola parada. Na marca dos 25, Pulisic bateu uma falta rasteira forte no canto direito, que Alisson protegia.

No restante da partida, as duas equipes se viram diante de chances para vencer. Mais os brasileiros, que empilharam atacantes na reta final, como Endrick, Savinho e Gabriel Martinelli, mas bateram constantemente no muro defensivo levantado pelos EUA. Mesmo assim, Alisson foi obrigado a trabalhar e fez pelo menos duas intervenções que impediram a derrota.

Esta foi a primeira igualdade na história dos confrontos entre as duas seleções. Até então, eram 20 jogos, com 19 vitórias brasileiras e apenas uma americana.