Futebol
PUBLICIDADE
Por — Rio de Janeiro

RESUMO

Sem tempo? Ferramenta de IA resume para você

GERADO EM: 24/06/2024 - 04:00

Brasil busca confiança na Copa América e mira 2026

Seleção brasileira inicia a Copa América sob comando de Dorival Júnior, buscando confiança após vice para a Argentina. Desafios no torneio e olhar para o futuro visando a Copa do Mundo de 2026.

A Copa América 2024 começa hoje para a seleção brasileira com grande importância em diversos sentidos. É a primeira competição de Dorival Júnior no comando, e laboratório inaugural para a Copa do Mundo de 2026. Ao mesmo tempo, precisa ser tratada com especial atenção, resgatando a história recente. Quando o jogo contra a Costa Rica iniciar, às 22h (horário de Brasília), em Los Angeles, será a primeira vez em três décadas que os brasileiros entrarão no torneio com a Argentina como detentora do título.

Ao vencer o Brasil na final em 2021, no Maracanã, a grande rival canarinha encerrou uma seca de títulos que amargava desde a Copa América de 1993. Desde então, o time de Lionel Messi deslanchou e levou a Finalíssima, contra a Itália, e o tri mundial, no Catar. A "grama do vizinho está mais verde" e a inevitável comparação põe em xeque os anos em que o Brasil vem decepcionando.

O maior jejum brasileiro de títulos em Copas do Mundo — de 24 anos — será igualado no próximo Mundial, repetindo o período entre 1970 e 1994. Na Copa América, a última conquista foi em 2019. Hoje em dia, grande parte dos adversários sul-americanos impõe desafios menores, mas esta edição tira a seleção do posto de favorita incontestável.

— Sempre que o Brasil participar de qualquer competição, ela é importante. A Copa América é muito especial. Parece simples, mas não é — afirma ao GLOBO Carlos Alberto Parreira, treinador campeão do torneio com a seleção em 2004 e vice em 1993. — São adversários muito complicados. É para dar confiança ao grupo e permitir ao técnico implementar ideias.

Potencial de novo começo

Apesar de ser pentacampeã mundial e contar com jogadores de destaque no cenário internacional, como Vinícius Júnior — protagonista deste elenco e de olho no prêmio de melhor jogador da temporada — e Rodrygo, a seleção caiu de conceito coletivamente. O péssimo ano de 2023, marcado pelas passagens de resultados ruins dos interinos Fernando Diniz e Ramon Menezes, criou dúvidas e deixou o país na estaca zero do ciclo para a próxima Copa do Mundo.

— Vejo a seleção entre as quatro favoritas ao título. Mas se for enumerar, para mim, é a quarta. Antes, tem Argentina, Colômbia e Uruguai — analisa Paulo Nunes, campeão da Copa América em 1997 e comentarista do Grupo Globo. — Além do título, o fundamental vai ser o tempo que Dorival terá para trabalhar essa equipe.

Em 1989, quando a seleção encerrou um jejum de 40 anos na Copa América, utilizou a conquista como ponto de partida para pavimentar o caminho do tetra, em 1994, seguido de quatro títulos sul-americanos — 1997, 1999, 2004 e 2007 —, além do penta mundial, em 2002. Com suas turbulências no caminho, o mais importante foi reacostumar o Brasil a vencer, em uma época na qual o torneio era mais equilibrado e exigente.

Na Copa América 2024, Dorival Júnior comandará seu primeiro torneio pela seleção brasileira — Foto: Rafael Ribeiro/CBF
Na Copa América 2024, Dorival Júnior comandará seu primeiro torneio pela seleção brasileira — Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Nunes enfatiza a importância de recuperar a confiança. Os primeiros amistosos com Dorival eram bombas-relógio, contra Inglaterra e Espanha, mas foram superados com bons indícios e viraram motivo de empolgação. Já os jogos contra México e EUA trouxeram o Brasil de volta à realidade de um trabalho incipiente e que pede moderação.

— Pode ter certeza de que os jogadores da seleção estão loucos, ansiosos, para tirar esse favoritismo maior da seleção argentina. Não tem como menosprezar esse título — aponta.

— Estamos em um processo de montagem, porém, tentando acelerar o máximo possível, para que rapidamente possamos encontrar uma equipe e um padrão de jogo definido — garantiu Dorival ao site da CBF. — É natural que as avaliações aconteçam a todo instante e nós estamos preparados. Coloquei aos jogadores que todos estarão sendo observados, independentemente de estarem atuando ou não.

A seleção está no Grupo C, ao lado de Costa Rica, Colômbia e Paraguai. Depois da estreia hoje, o Brasil enfrenta os paraguaios na sexta, dia 28, às 22h, e os colombianos no dia 2 de julho, também às 22h. As duas primeiras colocadas passam às quartas de final.

Mais recente Próxima Flamengo x Fluminense: No auge da maturidade tática, rubro-negro amassou o tricolor, que tem muito a melhorar; leia análise
Mais do Globo

Último encontro do colegiado foi realizado em novembro do ano passado

Comissão do Congresso que investigava ‘Abin paralela’ não realizou sessões em 2024

Gerente de operações vai receber R$ 20 mil da Localiza Rent Car

Cliente vai ganhar indenização de locadora após ser detido com carro roubado

No futuro, homem passará por novo procedimento, já que, com o impacto, parte do crânio foi quebrada, e fragmentos foram retirados

Após cirurgia para tirar estaca da cabeça de carpinteiro, médicos projetam os próximos passos; entenda

Ar condicionado e desumidificador são dois itens imprescindíveis para manter a temperatura e a umidade relativa do ar estáveis

Manto Tupinambá receberá cuidados especiais no Museu Nacional; veja quais

Novo espaço oferecerá aulas de flauta doce para 40 crianças da rede pública de ensino da cidade

Escola da Grota chega à Ilha da Conceição, em Niterói

Maior parte das ofertas combina atividades lúdicas e educativas

Artes, esportes e imersão em inglês: confira opções de colônias de férias na Barra da Tijuca