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Por Redação do GLOBO — Rio de Janeiro

RESUMO

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GERADO EM: 26/06/2024 - 06:00

Desafios logísticos do Juventude na Série A

O Juventude enfrenta dificuldades logísticas devido ao fechamento do aeroporto de Porto Alegre, levando até 16 horas para voltar de jogos fora. A equipe investiu em voos fretados, mas enfrentou obstáculos. A maratona de jogos fora de casa impacta psicologicamente os jogadores, que buscam se manter na Série A do Brasileirão.

Adversário do Flamengo a partir das 20h desta quarta-feira, em jogo do Brasileirão, o Juventude vem encarando adversidades quando precisa montar sua logística para atuar fora de casa. Em função dos impactos das chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul, o Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, segue fechado e sem previsão concreta para reabertura. Isso dificulta a vida do clube de Caxias do Sul, em especial no que diz respeito ao desgaste dos jogadores durante as viagens.

Explica-se: em condições normais, o jaconero sempre utilizou o aeroporto da própria cidade, que fica a pouco menos de 5 km do estádio Alfredo Jaconi. Porém, este conta com uma frota escassa de voos, não apenas para grandes capitais, como também para o próprio terminal internacional da capital gaúcha.

A Base Aérea de Canoas chegou a ser uma opção viável para Juventude, Grêmio e Internacional neste período, só que o local ainda vem sofrendo com novas enchentes. Dessa forma, os problemas aparecem nas viagens para longe do interior gaúcho, o que é exemplificado pelos dois últimos jogos.

Deslocamentos demorados

O encontro do domingo passado, contra o Palmeiras, em São Paulo, terminou por volta das 21h30, mas a delegação do Juventude só chegou a Caxias do Sul às 10h da segunda-feira. Episódio semelhante havia ocorrido na semana anterior, contra o Bragantino. A partida da cidade de Atibaia (SP) aconteceu às 8h30 do dia 15 de junho, mas a jornada só acabou na madrugada do dia seguinte, após mais de 16 horas de deslocamento.

Prevendo problemas, a diretoria chegou a investir em voos fretados para a equipe de Roger Machado, mas as aeronaves não conseguiram pousar em Caxias na volta. Assim, o Juventude teve que aterrissar em Florianópolis (Santa Catarina) e finalizar o trajeto de ônibus.

— Passamos a noite viajando para chegar em Caxias, o que acentua o desgaste físico e impacta na nossa preparação — lamenta Fábio Pizzamiglio, presidente do Juventude. — São adversidades que não podemos controlar. Vamos continuar buscando alternativas para minimizar essas questões e lutar pela permanência no Brasileirão.

Mais tempo fora

Mesmo em casa, o jogo de hoje contra o Flamengo é um prelúdio para nova sequência de desafios. As visitas ao Fortaleza (domingo), no Castelão, e ao Bahia (4 de julho), na Casa de Apostas Arena Fonte Nova, farão a delegação enfrentar uma maratona de oito dias fora para evitar problemas com o espaço aéreo. A viagem de volta será no próprio dia 4.

Juventude venceu o Vasco em casa — Foto: Fernando Alves/Juventude
Juventude venceu o Vasco em casa — Foto: Fernando Alves/Juventude

— Essas viagens causam impacto psicológico nos atletas, que ficam longe dos familiares e do centro de treinamento, mas entendemos que será necessário para chegarmos em condições físicas próximas dos adversários — acrescenta Pizamiglio. — Uma tragédia sem precedentes (as chuvas no RS), mas não podemos deixar de lutar por nossos objetivos na temporada — frisa.

Atualmente, o Juventude ocupa a 12ª colocação do Brasileirão, com 13 pontos conquistados após 11 rodadas, mas tendo 10 jogos feitos. A equipe está quatro pontos acima do Vitória, que abre a zona de rebaixamento.

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