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Por O Globo Com Agências Internacionais

Atual número dois do mundo no ranking da WTA, a bielorussa Aryna Sabalenka diz ter enfrentado "ódio" no vestiário feminino do torneio de Indian Wells. A tenista, porém, disse esperar que as tensões com as jogadoras ucranianas acabem.

Sabalenka, campeã do Aberto da Austrália, perdeu para Elena Rybakina, do Cazaquistão, na final de Indian Wells no último domingo. Em entrevista já durante a disputa do Miami Open, nesta semana, ela foi questionada sobre seus comentários recentes sobre "tensões" no vestiário entre jogadores ucranianos, russos e bielorrussos.

"Foi muito, muito difícil para mim, porque nunca enfrentei tanto ódio no vestiário", disse Sabalenka. "É claro que existem muitos haters no Instagram quando você está perdendo as partidas, mas, como no vestiário, nunca enfrentei isso. Foi muito difícil para mim entender que há tantas pessoas que realmente me odeiam sem motivo. Quer dizer, como se eu não tivesse feito nada."

Sabalenka disse, também, que às vezes a tensão ia além de silêncios constrangedores e conversas abruptas nos bastidores das competições.

"Eu tive algumas, não como brigas, mas tive algumas conversas estranhas, não com as meninas, mas com membros de sua equipe. Foi realmente, foi difícil. Foi um período difícil. Mas, agora está melhorando", contou.

Em comentários no Indian Wells, Sabalenka disse que estava em uma disputa com o técnico da ucraniana Lesia Tsurenko, Nikita Vlasov. Tsurenko deveria enfrentar Sabalenka em Indian Wells, mas desistiu antes da partida.

A ucraniana disse que teve um "ataque de pânico" e também ficou chateada com uma conversa sobre a guerra e a posição dos jogadores russos e bielorrussos com o CEO da WTA, Steve Simon.

“Ainda não tão bom”

Sabalenka disse que, inicialmente, achou difícil lidar com a atmosfera do vestiário.

"Eu estava realmente lutando com isso porque me senti muito mal, como se tivesse feito algo e ainda não fosse tão bom no vestiário com algumas das garotas ucranianas. Mas então percebi que não é minha culpa e não fiz nada de ruim para elas. E tenho certeza de que o resto dos atletas russos e bielorrussos não fizeram nada contra os ucranianos", afirmou.

A tenista ainda se defende, afirmando que precisa “ignorá-las” e “focar” nela mesma, entendendo que não fez “nada de ruim” e que não pode “controlar as emoções dos outros”.

"Parece que todo mundo está se ignorando", disse ela. "Nem todo mundo, na verdade, ainda estou conversando com algumas das ucranianas, mas algumas garotas são realmente agressivas contra nós. Então, estou apenas ficando longe disso."

Número 1 do mundo, a polonesa Iga Swiatek, criticou a WTA por não fazer o suficiente para apoiar os jogadores ucranianos, dizendo que "tudo o que discutimos no tênis é sobre jogadores bielorrussos e russos". Outra jogadora bielorrussa, Victoria Azarenka, duas vezes vencedora do Aberto da Austrália, disse discordar dessa visão.

"Obviamente, há certos jogadores que têm sentimentos e comportamentos diferentes. No geral, não compartilho necessariamente da mesma opinião que Iga. Eu a encorajaria a olhar para as coisas que foram feitas antes de fazer comentários", disse Azarenka, que é membro do WTA Players Council. "Obviamente, como membro do conselho de jogadores, estou feliz em fornecer todos os fatos que foram feitos. E acho que seria uma maneira mais apropriada de ter essa conversa."

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