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Por João Sorima Neto, Tatiana Furtado

A Fórmula E finalmente desembarcou no Brasil. Neste sábado, São Paulo será palco da primeira corrida da competição de carros elétricos no país, às 14h, no circuito montado no Sambódromo do Anhembi, na Zona Norte(a Band transmite). A chegada da categoria tem dois objetivos. O primeiro é trazer mais um grande evento que movimente a economia da cidade. Outro objetivo é ajudar a aproximar ainda mais a população dos conceitos de sustentabilidade e proteção do meio ambiente.

Fórmula E em São Paulo — Foto: Arte
Fórmula E em São Paulo — Foto: Arte

A expectativa é que 25 mil pessoas prestigiem o evento, com zero emissão de CO2, que terá os treinos classificatórios e a corrida num só dia. Com o avanço da eletrificação da frota de veículos mundial pelas montadoras, esse evento antecipa o que será o futuro nas pistas de corrida.

— A proposta principal é o esporte. Ter um esporte de primeira classe, com pilotos conhecidos disputando o título. Temos a área da tecnologia (hoje temos o carro GEN 3 mais leve e mais rápido). Temos a sustentabilidade; e o quarto ponto é o entretenimento (o evento vai abraçar o carnaval de São Paulo) — diz o CEO da Fórmula E, o canadense Jamie Reigle.

A expectativa é que o GP gere cerca de R$ 300 milhões e 3 mil empregos. Só para comparação, a Fórmula 1, maior evento esportivo da cidade, movimentou R$ 1,3 bilhão, no ano passado, atraindo 235 mil pessoas.

Um acordo entre prefeitura e organizadores da Fórmula E prevê que o GP seja realizado até 2027. Ele não envolve o repasse de verbas, apenas a preparação pelo município do circuito.

Toda a organização da corrida tem uma pegada sustentável. A categoria é considerada o esporte que menos agride a natureza no mundo e vem conseguindo reduzir a cada ano as emissões de carbono com ações sustentáveis — o carro atual produz mais de 40% da energia que consome em uma prova. A empresa responsável pela logística da corrida, por exemplo, usa biocombustíveis para todo o frete rodoviário e marítimo no transporte de carros de corrida, baterias. O evento também procura utilizar produtores locais na fabricação dos alimentos.

Dois brasileiros

A Fórmula E traz um incentivo a mais para atrair o público ao Anhembi. A categoria conta com dois pilotos brasileiros: Lucas di Grassi, de 38 anos, da equipe indiana Mahindra, e Sérgio Sette Câmara, de 24 anos, da chinesa Nio 333. Os pilotos nacionais esperam que a realização da corrida no Brasil consiga atrair novos torcedores.

— É um diferencial (ter dois pilotos), mas acho que o que faltava era ter a corrida no Brasil. Tendo a corrida, você dissemina a ideia do campeonato e o pessoal passa a acompanhar mais. O Lucas já é campeão mundial (temporada 2016/2017) na categoria e, nessa temporada, nós dois temos andado entre o top 10. Não é todo país que tem dois pilotos no grid da Fórmula E — disse Sérgio Sette Câmara.

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