Desde o início da temporada, oito equipes que disputam a Série A do Brasileirão contabilizam dez trocas de técnicos. O número foi atingido com a confirmação de que Felipão, que no ano passado comandou o Athletico, será o novo treinador do Atlético-MG, de acordo com informações do ge. Ele assume uma semana depois da saída de Eduardo Coudet. Relembre as mudanças no comando.
O Goiás e o Coritnhians lideram a lista, e estão no terceiro treinador nesta temporada. O time paulista é comandado por Vanderlei Luxemburgo, assumindo depois da saída de Cuca, que ficou apenas seis dias no cargo. Fernando Lázaro saiu na segunda rodada do Brasileirão, e Cuca foi o escolhido, mas o técnico enfrentou resistência de setores da torcida pelo caso de estupro coletivo cometido em conjunto com outros jogadores quando atuava pelo Grêmio, em 1987. Apesar de quatro atletas terem sido condenados na Suíça, todos voltaram ao Brasil e nunca cumpriram a pena.
O Goiás também já passou por duas trocas: no início do ano, Guto Ferreira assumiu, mas foi substituído por Emerson Ávila depois de três meses, mas ele também não obteve muito sucesso. Com apenas 16 partidas, ele foi demitido e o treinador português Armando Evangelista hoje é o responsável pela equipe.
Entre os recém-chegados, quatro deles são estrangeiros: o argentino Jorge Sampaoli chegou ao Flamengo em abril depois da saída do português Vitor Pereira, e três conterrâneos dele assumiram outros times neste ano. No Cruzeiro, Pezzolano deu lugar a Pepa, António Oliveira substituiu Ivo Vieira no Cuiabá, além de Armando Evangelista.
Os brasileiros que assumiram equipes neste ano são três: além de Luxa, Dorival Júnior entrou no São Paulo no lugar de Rogério Ceni, e Antônio Carlos Zago comanda hoje o Coritiba depois da demissão de António Oliveira, que foi para o Cuiabá.
Na contramão, apenas dois clubes têm treinadores há pelo menos dois anos no cargo. O mais longevo é Abel Ferreira, que está desde novembro de 2020 no Palmeiras, e Juan Pablo Vojvoda, desde maio de 2021 à frente do Fortaleza.