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Por O Globo

A música do Corinthians "Aqui tem um bando de loucos" faz jus à história de Rodrigo Parente, conhecido como Mano Língua. Torcedor fanático do Timão, o empresário viajou cerca de 10 mil km de moto para ver o jogo contra o Independiente del Valle, no Equador. Contudo, esta não foi a sua primeira aventura para assistir uma partida do clube do coração.

Em 2012, na final da Libertadores entre Corinthians e Boca Juniors, o Mano Língua decidiu ir à Argentina para assistir a decisão. No entanto, ele passou por uma série de imprevistos. Em uma entrevista no programa "Que história é essa, Porchat?", ele contou que saiu de casa numa segunda-feira, mas não conseguiu embarcar para o país, já que estava sem documento.

Na sequência, Mano Língua teve a ideia de trocar sua passagem para Porto Alegre e cruzar a fronteira de carro. Sem documento, ele tentou passar para o país vizinho de forma ilegal, mas acabou sendo pego pela polícia local e foi detido. Preso, sua história comoveu os policiais que o levaram até a rodoviaria para pegar um ônibus com tempo estimado de 16h até Buenos Aires, palco da partida.

Durante o trajeto, ele foi parado mais duas vezes pelos policiais argentinos pois suspeitaram que ele estava portando drogas, mas a viagem continuou. Ao chegar na Argentino, na terça-feira à noite, Mano Língua não tinha ingresso para o jogo e ficou a quarta-feira — dia da partida — inteira procurando alguém que estivesse vendendo sua entrada.

No fim, ele e mais dois mil corinthianos, todos sem ingressos, aceitaram a derrota e foram ver o jogo em um bar próximo ao estádio. Já com a partida rolando, um grupo de torcedores do Timão chegou com um ingresso sobrando e Mano Língua ficou com essa entrada. Ele entrou na Bombonera no meio do segundo tempo e conseguiu, ao menos, ver o gol de Romarinho que deu o empate ao Corinthians.

— Estava vendo o jogo na televisão, chorando que estava sem ingresso. De repente surge o último ônibus da torcida organizada do Corinthians, porque um dos integrantes não conseguiu passar na fronteira pois estava sem documento. Então um dos dirigentes da torcida decidiu dar esse ingresso para o corinthiano mais louco que eles conheciam e fui eu. Entrei na metade do segundo tempo — disse Mano Língua, no programa de Fábio Porchat.

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