A CBF chegou a um acordo com Fernando Diniz para ser o técnico interino da seleção brasileira enquanto aguarda Carlos Ancelotti deixar o Real Madrid. A informação é do ge e confirmada pelo GLOBO.
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A entidade também deixou alinhado com o Fluminense que ele assumiria apenas em Datas-Fifa para comandar o Brasil nas Eliminatórias da Copa do Mundo e amistosos. E não deixaria o clube.
Internamente, o Fluminense não vê problema no movimento de Fernando Diniz e acredita que isso não atrapalhará o desempenho da equipe no segundo semestre desta temporada. Tanto o presidente Mário Bittencourt quanto o diretor executivo de futebol Paulo Angioni estavam cientes da ideia há cerca de um mês e não se incomodaram com a possibilidade.
Apesar de não falar publicamente sobre o assunto e se esquivar quando perguntado, Fernando Diniz tinha o desejo de treinar a seleção brasileira. Mas também não queria largar trabalho no tricolor. Ele foi um dos entusiastas da possibilidade de ficar no comando das duas agremiações.
Segundo O GLOBO apurou, o nome não era o único alvo entre treinadores brasileiros que poderiam ocupar o cargo de interino, mas foi a opção que mais agradou aos jogadores neste momento.
Entretanto, ainda faltavam alguns detalhes para sacramentar tudo e haver o anúncio esta semana. A CBF ainda não confirma, assim como empresários ligados a Fernando Diniz.
O técnico é agenciado por Giuliano Bertolucci, que foi procurado, mas não retornou contatos.
A CBF entende que não seria interessante tirar treinador de clube brasileiro para ocupar a função. O único nome que teria alguma chance seria de Rogério Ceni, mas foi rechaçado.
Dorival Júnior também esteve cotado, mas por estar no São Paulo a possibilidade não foi adiante. O presidente da CBF, Ednaldo Rodriguez, não queria fazer convites para não deixar muitas pistas.
Carlo Ancelotti é esperado para assumir a seleção no meio de 2024, quando termina seu contrato com o Real Madrid. Se ele vier antes, o técnico interino poderia encerrar o trabalho em janeiro.