O avião de Leila Pereira que traria a delegação do Palmeiras de volta ao Brasil, após a vitória sobre o Deportivo Pereira, na quarta-feira, não pode decolar da Colômbia por um problema técnico. Um comunicado do clube afirmou que o sistema de segurança da aeronave a falha, já em processo de solução. Com isso, o time precisou mudar a logística e enviar os atletas de ônibus até Cali, a pouco mais de 200 quilômetros, para um novo voo nesta sexta-feira.
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Era a primeira viagem internacional da aeronave desde que chegou às mãos de Leila e companhia. Antes, ele havia decolado para jogos em duas cidades do Brasil, Rio de Janeiro e Cuiabá. Fotos publicadas por Leila no Instagram mostram detalhes do avião.
O jato, entregue pela Embraer em junho ao custo de R$ 280 milhões, está em nome da empresa lacar Linhas Aéreas S/A, criada em outubro de 2022, que tem Leila como diretora. No entanto, o Verdão tem prioridade no transporte.
O jato, modelo E-195 E2, da Embraer, não é "0 quilômetro". A aeronave foi uma das primeiras deste modelo, cuja produção foi iniciada em 2004, a sair das fábricas da Embraer. O bimotor tem capacidade para transportar 114 pessoas e atinge a velocidade máxima de 871 km/h.
Ele foi produzida originalmente para uma companhia aérea da China, a Fuzhou Airlines, que desistiu após o governo chinês limitar a quantidade de encomendas. A aeronave passou então, em junho de 2019, para a Widerøe, da Noruega. Em 2021, voltou para a Embraer, que a utilizou em campanhas de vendas e feiras aeronáuticas.
O avião foi reconfigurado com uma distância maior entre os assentos, em Lisboa, no hangar de manutenção da OGMA, subsidiária da fabricante brasileira em Portugal, antes de ser entregue à presidente do Palmeiras. A pintura final é agnóstica. Tem a logomarca Placar, sem o escudo do Palmeiras.