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Barcelona demitiu o técnico Xavi Hernandez nesta sexta-feira, após o gigante catalão não conseguir conquistar um troféu nesta temporada. Xavi comandará o time na última partida da La Liga no domingo, contra o Sevilla, antes de se despedir.
“O presidente do Barcelona, Joan Laporta, informou a Xavi Hernandez que ele não continuará como treinador na temporada 2024-2. O FC Barcelona agradece a Xavi pelo seu trabalho como treinador, bem como pela sua inimitável carreira como jogador e capitão de equipa, e deseja-lhe todo o sucesso futuro no mundo”, disse o Barcelona em um comunicado.
Em janeiro, Xavi disse que deixaria o cargo no final da temporada, mas, após uma sequência de bons resultados, em abril ele e o presidente Laporta concordaram que o técnico permaneceria para a próxima campanha, com seu contrato expirando em junho de 2025.
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No entanto, a situação mudou rapidamente, com a mídia espanhola relatando que Laporta ficou irritado com os comentários de Xavi sugerindo que era difícil para o clube, com restrições financeiras, competir com o Real Madrid e outras equipes de elite europeias.
De acordo com a imprensa espanhola, o próximo treinador do time catalão deve ser Hansi Flick, alemão, ex-Bayern de Munique e Seleção.
Quem é Hansi Flick
Desde sua aposentadoria, Flick construiu um currículo de treinador impressionante e uma reputação discretamente elevada, especialmente durante seus oito anos como assistente de Joachim Löw na Alemanha. Na verdade, o Bayern o contratara no verão de 2019, em parte porque o clube sentiu que ele poderia assumir, se precisasse demitir Kovac.
Flick assumiu quando parecia que o Bayern estava acabado como uma força na Europa. No entanto, a equipe chegou a derrotar com sobras o Barcelona de Lionel Messi por um histórico 8 a 2, em 2020.
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Aqueles que conhecem bem Flick — aqueles que, como Thon, jogaram ao lado dele e aqueles que, como Mertesacker, trabalharam com ele — não têm dificuldade para explicar como ele o fez. Não existe, como defendem, nenhum grande mistério, nenhum feitiço secreto, nenhuma magia tática de coçar a cabeça em ação.
A grande força de Flick foi o que fez Löw recorrer a ele naquela sala no Brasil e lhe pedir que ajudasse Mertesacker a entender sua decisão.
— Ele é muito humilde. Tem um sentido muito humano, uma verdadeira competência social. Ele tem um interesse genuíno em você como pessoa. Ele não tem medo de mostrar sua própria vulnerabilidade. E isso é contagioso — disse Mertesacker.
